Fiep e Simov articulam criação de polo moveleiro na RMC 28/06/2012 - 10:30
Empresários, fornecedores, designers e representantes dos demais componentes da cadeia produtiva da indústria moveleira da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), além de representantes da academia e do poder público, reuniram-se no dia 26 de junho na Federação as Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) para dar início à criação de um polo moveleiro na região.
Pela manhã, eles participaram de um fórum promovido pelo Sindicato da Indústria do Mobiliário e Marcenaria do Estado do Paraná (Simov), quando foram elencados os temas mais centrais para o desenvolvimento do polo. A região possui cerca de 1.400 empresas de móveis e é responsável por 60% do consumo total de móveis no Estado.
“Outra vantagem é a presença de todos os elos desta cadeia produtiva na região”, afirma o presidente do Simov, Luiz Fernando Tedeschi, referindo-se às indústrias de vidro, metais e outros componentes que são usados pela indústria moveleira.
Apesar da força, a região sofre com a concorrência de produtos vindos de São Paulo e do Rio Grande do Sul. Para fortalecer a indústria local o polo atuará de forma a organizar esta cadeia e assim aumentar sua competitividade. “Um grande aglomerado de empresas já existe, o que não existe é uma sinergia entre elas”, observa o vice-presidente da Fiep e empresário da área de móveis, Aurélio Sant’Anna.
Os participantes do evento apontaram o que consideram prioritário para o Polo Moveleiro de Curitiba e RMC. Os pontos mais destacados são: articulação dos participantes do fórum (25% dos apontamentos), gestão de fornecedores (21%), gestão de resíduos (12%), marketing (12%), além da capacitação técnica, ações de mercado e melhorias na logística (cada um destes itens com 10%).
“São medidas que vão proteger e potencializar as ações das empresas da região. Certamente cada um destes macrotemas terá grandes desdobramentos”, afirmou Fernando Tedeschi.
Congresso Moveleiro – Os resultados do Fórum Moveleiro foram apresentados durante o III Congresso Moveleiro Paranaense, realizado pela Fiep, no mesmo dia. Maior evento do setor no Estado, o Congresso aconteceu na sequência do VI Seminário Moveleiro do Paraná, realizado em maio, em quatro importantes polos moveleiros: Ponta Grossa, Arapongas, Umuarama e Francisco Beltrão.
Este ano o tema do congresso foi “Fazer mais com menos: reinventando a indústria moveleira”. De acordo com Aurélio Sant’Anna, “A ideia é fazer mais produto com menos matéria prima, mais produção com menos impacto ambiental”.
Ao longo do dia foram realizadas três palestras e quatro workshops. A especialista em varejo e comportamento de compras, Simone Terra, do Rio de Janeiro, falou sobre a Cultura e Consumo do Setor Moveleiro. Em seguida, a consultora em design Silvia Grilli, da Studesign Projetos, de São Paulo, falou sobre a importância no design no setor com a palestra “Mais design com menos investimento”.
A palestra magna do evento foi do empresário Mário Gazin, presidente do Grupo Gazin, uma das maiores redes varejistas do Brasil, com 167 filiais em todo país. Ele discorreu sobre “O impacto da Copa de 2014 na indústria moveleira”.
Os quatro workshops, realizados simultaneamente, trataram de temas centrais para a indústria moveleira: “Novos mercados – Menos é mais”, com o consultor em design de móveis, José Merege; “Otimização de processos na indústria moveleira”, com o mestre em tecnologia, Celso Romero Kloss; “Profissionalização na gestão das empresas moveleiras”, com o consultor Adelino Denk, e “Resíduos Moveleiros – Ciclo de Vida”, ministrado pelo consultor de mercado Márcio Funchal.
Pela manhã, eles participaram de um fórum promovido pelo Sindicato da Indústria do Mobiliário e Marcenaria do Estado do Paraná (Simov), quando foram elencados os temas mais centrais para o desenvolvimento do polo. A região possui cerca de 1.400 empresas de móveis e é responsável por 60% do consumo total de móveis no Estado.
“Outra vantagem é a presença de todos os elos desta cadeia produtiva na região”, afirma o presidente do Simov, Luiz Fernando Tedeschi, referindo-se às indústrias de vidro, metais e outros componentes que são usados pela indústria moveleira.
Apesar da força, a região sofre com a concorrência de produtos vindos de São Paulo e do Rio Grande do Sul. Para fortalecer a indústria local o polo atuará de forma a organizar esta cadeia e assim aumentar sua competitividade. “Um grande aglomerado de empresas já existe, o que não existe é uma sinergia entre elas”, observa o vice-presidente da Fiep e empresário da área de móveis, Aurélio Sant’Anna.
Os participantes do evento apontaram o que consideram prioritário para o Polo Moveleiro de Curitiba e RMC. Os pontos mais destacados são: articulação dos participantes do fórum (25% dos apontamentos), gestão de fornecedores (21%), gestão de resíduos (12%), marketing (12%), além da capacitação técnica, ações de mercado e melhorias na logística (cada um destes itens com 10%).
“São medidas que vão proteger e potencializar as ações das empresas da região. Certamente cada um destes macrotemas terá grandes desdobramentos”, afirmou Fernando Tedeschi.
Congresso Moveleiro – Os resultados do Fórum Moveleiro foram apresentados durante o III Congresso Moveleiro Paranaense, realizado pela Fiep, no mesmo dia. Maior evento do setor no Estado, o Congresso aconteceu na sequência do VI Seminário Moveleiro do Paraná, realizado em maio, em quatro importantes polos moveleiros: Ponta Grossa, Arapongas, Umuarama e Francisco Beltrão.
Este ano o tema do congresso foi “Fazer mais com menos: reinventando a indústria moveleira”. De acordo com Aurélio Sant’Anna, “A ideia é fazer mais produto com menos matéria prima, mais produção com menos impacto ambiental”.
Ao longo do dia foram realizadas três palestras e quatro workshops. A especialista em varejo e comportamento de compras, Simone Terra, do Rio de Janeiro, falou sobre a Cultura e Consumo do Setor Moveleiro. Em seguida, a consultora em design Silvia Grilli, da Studesign Projetos, de São Paulo, falou sobre a importância no design no setor com a palestra “Mais design com menos investimento”.
A palestra magna do evento foi do empresário Mário Gazin, presidente do Grupo Gazin, uma das maiores redes varejistas do Brasil, com 167 filiais em todo país. Ele discorreu sobre “O impacto da Copa de 2014 na indústria moveleira”.
Os quatro workshops, realizados simultaneamente, trataram de temas centrais para a indústria moveleira: “Novos mercados – Menos é mais”, com o consultor em design de móveis, José Merege; “Otimização de processos na indústria moveleira”, com o mestre em tecnologia, Celso Romero Kloss; “Profissionalização na gestão das empresas moveleiras”, com o consultor Adelino Denk, e “Resíduos Moveleiros – Ciclo de Vida”, ministrado pelo consultor de mercado Márcio Funchal.