Taxa de desocupação na RMC caiu para 4,1% em junho 27/07/2012 - 10:58

A Região Metropolitana de Curitiba) apresentou em junho taxa de desocupação de 4,1% da População Economicamente Ativa (PEA). O índice é inferior ao de maio (4,6%) e o segundo menor entre seis regiões pesquisadas, atrás apenas da taxa de Porto Alegre (4%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social).

O rendimento médio real do trabalho na região foi estimado em R$ 1.901,00, o qual representa aumento de 2% em relação a maio e de 8,7% em relação a junho do ano passado. É o maior rendimento entre as áreas metropolitanas com números divulgados pelo IBGE até o momento. Em razão da greve dos servidores, o IBGE não divulgou os dados do Rio de Janeiro nem a média nacional.

De acordo com o diretor do Centro Estadual de Estatística do Ipardes, o economista Daniel Nojima, a redução da taxa de desocupação na RMC está relacionada à recuperação do emprego nos setores industrial e de serviços. “Os números do Paraná se mantêm positivos apesar do menor dinamismo verificado em indústrias vinculadas à produção de bens de capital”, afirma.

Ele lembra que outros indicadores têm confirmado a posição mais confortável do Paraná em relação à média do País. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, por exemplo, registra uma desaceleração na criação de empregos formais. A tendência é seguida pelo Paraná, mas em menor ritmo que no restante do País. No primeiro semestre, enquanto o Brasil elevou o número de postos de trabalho em 2,8%, no Paraná o crescimento foi de 3,6%. Na RMC, o emprego formal cresceu 2,7% nesse período, influenciado positivamente pelos 3,5% do setor de serviços.