Workshop valida conceito do Parque Tecnológico Virtual 28/11/2012 - 16:15
Representantes do governo, academia e empresas de diversas regiões do Paraná participaram no dia 27 de novembro, no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), em Curitiba, do Workshop Regional para tratar do Parque Tecnológico Virtual do Paraná.
O parque é uma iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná para envolver os principais ativos tecnológicos do estado em uma rede virtual de troca de informações e conhecimento, criando ambientes atrativos à inovação.
O Workshop colocou em análise o conceito projetado para o parque, seu modelo de gestão, serviços, e benefícios sociais e econômicos que serão proporcionados, além de “mobilizar os atores envolvidos em sua constituição”, segundo informou na abertura do evento o diretor-presidente do Tecpar Júlio Felix.
“Vamos nos tornar autores daquilo que somos atores”, afirmou ele, explicando que esta expressão tem sido usada pelo secretário Alípio Leal para destacar que o sucesso do projeto depende de construção conjunta das instituições envolvidas.
A construção do conceito do parque está sendo executada em parceria com a Curitiba International School for Urban Sustainability, que conta com o apoio da Université de Tecnologie de Compiègne, universidade próxima a Paris, reconhecida mundialmente por suas ações na área tecnológica.
O diretor do departamento de sistemas urbanos da UTC, Bruno Ramond, conduziu a primeira reunião de trabalho (intitulada Ateliê de Projetos), em setembro, quando foram traçadas as linhas gerais do parque. Ele esteve presente também neste segundo encontro e apresentou a experiência da UTC na implantação de parques tecnológicos na França, que segundo ele, ocorreu depois de longas pesquisas de boas práticas em parques de vários países. “O Paraná tem os ingredientes necessários para ter um bom parque tecnológico”, afirmou ele, referendando o conceito adotado pelo Estado de criar um parque virtual em que não há necessidade de os incentivos e as empresas estarem geograficamente concentradas.
A opinião é compartilhada pelo diretor-presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Sérgio Yamada. Segundo ele, a iniciativa de criação do parque converge com os interesses do setor e surge em um bom momento em termos tecnológicos para o Estado em que há uma conjunção de interesses e pessoas motivadas. “Quando se fala em criar um parque tecnológico virtual, estamos falando em estender benefícios. Poderá acontecer de um projeto nascer em Curitiba e ter continuidade na outra ponta do Paraná. Criam-se canais de comunicação entre a iniciativa privada, que traz a demanda, e os pesquisadores com o conhecimento necessário para se criar um produto adequado à necessidade do mercado”.
Também presente no encontro, o coordenador da Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba - RMC), Rui Hara, disse que o parque cumpre papel sócio-ambiental importante ao decentralizar os ambientes atrativos ao investimento. “Temos na região metropolitana da capital, principalmente ao norte, áreas com sérias restrições ambientais. A ideia de um parte tecnológico virtual, criando mecanismos para a fixação de empresas nos diversos municípios, alivia a pressão na região e será de grande valia para o desenvolvimento desses municípios”, afirmou.
O workshop teve a participação de reitores de universidades estaduais, representantes do Centro de Inovação, da Federação das Indústrias do Paraná, do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá, além de empresários e dirigentes de incubaras e instituições de fomento e pesquisa.
ANDAMENTO - De acordo com o responsável pela operacionalização do parque, Jorge Takeda, do Tecpar, a elaboração da plataforma virtual que fará a integração de todos os ativos envolvidos (sistema informatizado), está em processo de licitação. Ele informou também que foi apresentado um projeto junto a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI) para vincular, no Paraná, a necessidade das empresas aderirem ao parque para ter acesso aos recursos do Programa de Subvenção Tecinova.
O parque é uma iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná para envolver os principais ativos tecnológicos do estado em uma rede virtual de troca de informações e conhecimento, criando ambientes atrativos à inovação.
O Workshop colocou em análise o conceito projetado para o parque, seu modelo de gestão, serviços, e benefícios sociais e econômicos que serão proporcionados, além de “mobilizar os atores envolvidos em sua constituição”, segundo informou na abertura do evento o diretor-presidente do Tecpar Júlio Felix.
“Vamos nos tornar autores daquilo que somos atores”, afirmou ele, explicando que esta expressão tem sido usada pelo secretário Alípio Leal para destacar que o sucesso do projeto depende de construção conjunta das instituições envolvidas.
A construção do conceito do parque está sendo executada em parceria com a Curitiba International School for Urban Sustainability, que conta com o apoio da Université de Tecnologie de Compiègne, universidade próxima a Paris, reconhecida mundialmente por suas ações na área tecnológica.
O diretor do departamento de sistemas urbanos da UTC, Bruno Ramond, conduziu a primeira reunião de trabalho (intitulada Ateliê de Projetos), em setembro, quando foram traçadas as linhas gerais do parque. Ele esteve presente também neste segundo encontro e apresentou a experiência da UTC na implantação de parques tecnológicos na França, que segundo ele, ocorreu depois de longas pesquisas de boas práticas em parques de vários países. “O Paraná tem os ingredientes necessários para ter um bom parque tecnológico”, afirmou ele, referendando o conceito adotado pelo Estado de criar um parque virtual em que não há necessidade de os incentivos e as empresas estarem geograficamente concentradas.
A opinião é compartilhada pelo diretor-presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Sérgio Yamada. Segundo ele, a iniciativa de criação do parque converge com os interesses do setor e surge em um bom momento em termos tecnológicos para o Estado em que há uma conjunção de interesses e pessoas motivadas. “Quando se fala em criar um parque tecnológico virtual, estamos falando em estender benefícios. Poderá acontecer de um projeto nascer em Curitiba e ter continuidade na outra ponta do Paraná. Criam-se canais de comunicação entre a iniciativa privada, que traz a demanda, e os pesquisadores com o conhecimento necessário para se criar um produto adequado à necessidade do mercado”.
Também presente no encontro, o coordenador da Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba - RMC), Rui Hara, disse que o parque cumpre papel sócio-ambiental importante ao decentralizar os ambientes atrativos ao investimento. “Temos na região metropolitana da capital, principalmente ao norte, áreas com sérias restrições ambientais. A ideia de um parte tecnológico virtual, criando mecanismos para a fixação de empresas nos diversos municípios, alivia a pressão na região e será de grande valia para o desenvolvimento desses municípios”, afirmou.
O workshop teve a participação de reitores de universidades estaduais, representantes do Centro de Inovação, da Federação das Indústrias do Paraná, do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá, além de empresários e dirigentes de incubaras e instituições de fomento e pesquisa.
ANDAMENTO - De acordo com o responsável pela operacionalização do parque, Jorge Takeda, do Tecpar, a elaboração da plataforma virtual que fará a integração de todos os ativos envolvidos (sistema informatizado), está em processo de licitação. Ele informou também que foi apresentado um projeto junto a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI) para vincular, no Paraná, a necessidade das empresas aderirem ao parque para ter acesso aos recursos do Programa de Subvenção Tecinova.