As 13 obras de reconstrução ou de ampliação de escolas estaduais em Curitiba vão abrir cerca de 3 mil novas vagas já para 2014, nos três turnos. Além dos novos alunos, serão beneficiados 6,5 mil estudantes com salas mais amplas e confortáveis.

As novas salas têm 50 metros quadrados, oito deles de janelas para ventilação, e o piso de cerâmica para evitar umidade e facilitar a limpeza. “As ampliações estão dentro do projeto contemporâneo que atende todas as especificidades de segurança e acessibilidade”, explica o superintendente de desenvolvimento educacional, Jaime Sunye.

Com mais espaços, as escolas poderão desenvolver aulas mais dinâmicas principalmente nas atividades de contraturno. “Vai refletir na qualidade pedagógica porque o professor poderá trabalhar mais tranquilo e dar mais atenção aos alunos. Além disso, vamos ampliar a sala de multiuso para que possam organizar melhor suas aulas”, diz Valdete Aparecida Ramos, diretora do Colégio Estadual Cruzeiro do Sul, no bairro Santa Cândida.

A escola ganhará quatro salas de aulas novas. A ampliação era esperada pela comunidade escolar do bairro há sete anos e permitirá atender mais 200 estudantes. A biblioteca, que funciona em espaço improvisado, terá local especial. “Além de mais vagas, vamos também ter um espaço adequado para que os alunos possam fazer suas pesquisas e leituras”, conta a diretora.

ACESSIBILIDADE - No mesmo bairro, o Colégio Estadual Padre João Wislinski também terá mais quatro salas de aula que vão abrir 420 vagas. Também serão construídas duas rampas de acessibilidade, além das reformas na cozinha, despensa de alimentos e na secretaria. “Usamos salas adaptadas, mas com a obra os alunos terão um espaço melhor para estudar e com certeza isso vai refletir na aprendizagem”, diz a diretora Ana Lúcia Chichanoski. O Colégio Estadual Brasílio Vicente de Castro, na Cidade Industrial de Curitiba terá duas salas de aulas a mais. “A procura por vagas aumentou e com essa ampliação conseguiremos atender a demanda, principalmente dos alunos que precisam estudar mais perto de casa”, conta o diretor Marcos Antônio da Silva.

No Jardim Social, o Colégio Estadual Amâncio Moro não era reformado há 20 anos. A ampliação de mais quatro salas de aula vai atender 420 alunos novos. Também está sendo construído um refeitório, laboratório de ciências, sala multiuso, escadaria, reformas sanitárias, rampas de acessibilidade e passarela coberta.

A maior obra escolar da capital fica no bairro Novo Mundo, onde o Colégio Estadual Yvone Pimentel, está sendo totalmente reconstruído. O novo prédio dobrará a capacidade de atendimento, de mil para dois mil estudantes, nos três turnos.

REFORMAS - O Governo do Estado está investindo também outros R$ 7,5 milhões em reformas em outras quatro escolas da capital. São obras em telhados, forros, pisos, muros de contenção, central de gás, redes elétrica e hidráulica.

Escolas com ampliações de salas de aula:

CE João Wislinski (R$ 872.606,30)

CE Brasílio Vicente de Castro (R$ 239.251, 73)

CE Cruzeiro do Sul (R$ 476.228,28)

CE Dirce Celestino do Amaral (R$ 468.596,40)

CE Getúlio Vargas (R$ 360.332,58)

CE Amâncio Moro (R$ 2.942.288,84)

CE Yvone Pimentel (R$ 5.281.661,98)

Outras obras na capital:

CE Pilar Maturana (R$ 1.121.156,70).

CE República do Uruguai (R$ 482.959,11).

CE Marechal Cândido Rondon (R$ 634.180,05).

CE Pinheiro do Paraná (R$ 365.986,36).

CE Elias Abrahão (R$ 292.202,95).

CE Professor Guido Straube (R$ 279.873,43).