Campo Largo: bebês prematuros recebem medicação que previne infecções
22/05/2014 - 11:06
O polo de aplicação do Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo, iniciou a aplicação do imunobiológico palivizumabe no dia 21 de maio. Doze bebês que residem na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) já receberam a primeira dose, o que garantiu a tranquilidade das famílias.
A próxima dose para estas crianças foi agendada para o dia 18 de junho. Bebês que residem em Curitiba receberão a primeira dose no dia 23 de maio na Unidade de Saúde Mãe Curitibana. São 85 bebês de Curitiba e região metropolitana que devem receber a primeira dose até o final do mês.
O palivizumabe é indicado para o tratamento preventivo contra infecções pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em bebês prematuros, com cardiopatia congênita ou doença pulmonar crônica da prematuridade de acordo com protocolo nacional de uso.
Isabele Rolin de Moura Rocha, de São José dos Pinhais, nasceu com 30 semanas de gestação. Ela ficou internada na UTI neonatal de um hospital particular por um longo período, sendo 15 dias respirando com ajuda de aparelhos.
AGRADECER - “Estávamos ansiosos pela disponibilidade da dose, porque ela é uma criança frágil e se encaixava no que diz o protocolo de aplicação do Palivizumabe. Não queríamos entrar na justiça, porque sabíamos que somente uma criança seria beneficiada com o frasco do medicamento e resolvemos aguardar. Só temos a agradecer pela dose aplicada hoje gratuitamente”, afirmou o pai de Isabele, Ronald Rocha.
Da mesma forma, Paloma Mion Jordão, 5 meses, que sofre de cardiopatia, tem as quatro doses garantidas. A primeira foi aplicada hoje no polo da RMC porque a família é de Campo Magro.
Paloma nasceu no Hospital de Clínicas, em Curitiba e já passou por uma cirurgia cardíaca. Os pais, Josélia Mion e Eliseu Jordão contam que eles protocolaram os documentos na 2ª Regional de Saúde e em seguida foram informados que a aplicação seria feita no pólo. “Foi muito rápido. Agora ela está protegida e com as outras doses garantidas”, afirmou a mãe.
Os pais de Enzo de Oliveira Sanches, 2 meses e meio, chegaram cedo ao polo para a aplicação da primeira dose no bebê. Ele nasceu com 27 semanas de gestação e ficou 51 dias internado na UTI neonatal. “Estamos muito felizes em receber este medicamento gratuitamente, sem a necessidade de demanda judicial. Também não chegamos a cogitar a compra do medicamento porque o custo é muito alto”, afirmou a mãe Josiane Martins de Oliveira.
AQUISIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO - O medicamento foi incorporado ao SUS pelo Ministério da Saúde em novembro de 2012. Após a incorporação, cabe ao Governo Federal a aquisição e distribuição do medicamento aos estados em até 180 dias, prazo que, neste caso, seria maio de 2013. No entanto, somente em 15 de maio de 2014 o Paraná recebeu o primeiro lote do produto. Com o atraso no envio das doses pelo Ministério da Saúde, o Governo do Estado optou por comprar emergencialmente o medicamento e instituiu oito polos de aplicação para otimizar as doses.
POLOS DE APLICAÇÃO - Os polos de aplicação estão sendo estruturados em Campo Largo, Curitiba, Ponta Grossa, Francisco Beltrão, Cascavel, Maringá, Londrina e Foz do Iguaçu. Eles ficarão responsáveis pela aplicação segura e otimizada das doses do medicamento, porque um frasco pode atender até três crianças, dependendo do peso do bebê. Todas as doses aplicadas deverão ser registradas na caderneta de vacinação da criança. As crianças da região de Londrina já estão recebendo o medicamento desde o dia 9 de maio e da região de Maringá também começaram a receber a partir do dia 21 de maio.
Confira quem está inserido no protocolo e quais os documentos necessários para solicitar o palivizumabe:
De acordo com o protocolo do Ministério da Saúde tem direito a receber uma ou mais doses:
-Crianças menores de um ano de idade que nasceram prematuras com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas.
-Crianças menores de dois anos de idade, com doença pulmonar crônica da prematuridade.
- Crianças menores de dois anos de idade com doença cardíaca congênita com repercussão hemodinâmica demonstrada
DOCUMENTOS: Solicitação de dose hospitalar – Hospital com UTI Neonatal
Formulário Específico para Solicitação, Avaliação e Autorização de Palivizumabe
Relatório médico legível, com justificativa da solicitação, assinado pelo médico assistente;
Receituário médico.
Solicitação de dose ambulatorial:
Formulário Específico para Solicitação, Avaliação e Autorização de Palivizumabe
Relatório médico legível, com justificativa da solicitação, assinado pelo médico assistente;
Receituário médico;
observação: Pacientes com cardiopatia congênita: descrever no relatório médico o tipo da cardiopatia congênita, os medicamentos utilizados e anexar cópia do laudo do ecocardiograma;
Cópia dos seguintes documentos: certidão de nascimento; comprovante de residência e Cartão SUS.
A próxima dose para estas crianças foi agendada para o dia 18 de junho. Bebês que residem em Curitiba receberão a primeira dose no dia 23 de maio na Unidade de Saúde Mãe Curitibana. São 85 bebês de Curitiba e região metropolitana que devem receber a primeira dose até o final do mês.
O palivizumabe é indicado para o tratamento preventivo contra infecções pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em bebês prematuros, com cardiopatia congênita ou doença pulmonar crônica da prematuridade de acordo com protocolo nacional de uso.
Isabele Rolin de Moura Rocha, de São José dos Pinhais, nasceu com 30 semanas de gestação. Ela ficou internada na UTI neonatal de um hospital particular por um longo período, sendo 15 dias respirando com ajuda de aparelhos.
AGRADECER - “Estávamos ansiosos pela disponibilidade da dose, porque ela é uma criança frágil e se encaixava no que diz o protocolo de aplicação do Palivizumabe. Não queríamos entrar na justiça, porque sabíamos que somente uma criança seria beneficiada com o frasco do medicamento e resolvemos aguardar. Só temos a agradecer pela dose aplicada hoje gratuitamente”, afirmou o pai de Isabele, Ronald Rocha.
Da mesma forma, Paloma Mion Jordão, 5 meses, que sofre de cardiopatia, tem as quatro doses garantidas. A primeira foi aplicada hoje no polo da RMC porque a família é de Campo Magro.
Paloma nasceu no Hospital de Clínicas, em Curitiba e já passou por uma cirurgia cardíaca. Os pais, Josélia Mion e Eliseu Jordão contam que eles protocolaram os documentos na 2ª Regional de Saúde e em seguida foram informados que a aplicação seria feita no pólo. “Foi muito rápido. Agora ela está protegida e com as outras doses garantidas”, afirmou a mãe.
Os pais de Enzo de Oliveira Sanches, 2 meses e meio, chegaram cedo ao polo para a aplicação da primeira dose no bebê. Ele nasceu com 27 semanas de gestação e ficou 51 dias internado na UTI neonatal. “Estamos muito felizes em receber este medicamento gratuitamente, sem a necessidade de demanda judicial. Também não chegamos a cogitar a compra do medicamento porque o custo é muito alto”, afirmou a mãe Josiane Martins de Oliveira.
AQUISIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO - O medicamento foi incorporado ao SUS pelo Ministério da Saúde em novembro de 2012. Após a incorporação, cabe ao Governo Federal a aquisição e distribuição do medicamento aos estados em até 180 dias, prazo que, neste caso, seria maio de 2013. No entanto, somente em 15 de maio de 2014 o Paraná recebeu o primeiro lote do produto. Com o atraso no envio das doses pelo Ministério da Saúde, o Governo do Estado optou por comprar emergencialmente o medicamento e instituiu oito polos de aplicação para otimizar as doses.
POLOS DE APLICAÇÃO - Os polos de aplicação estão sendo estruturados em Campo Largo, Curitiba, Ponta Grossa, Francisco Beltrão, Cascavel, Maringá, Londrina e Foz do Iguaçu. Eles ficarão responsáveis pela aplicação segura e otimizada das doses do medicamento, porque um frasco pode atender até três crianças, dependendo do peso do bebê. Todas as doses aplicadas deverão ser registradas na caderneta de vacinação da criança. As crianças da região de Londrina já estão recebendo o medicamento desde o dia 9 de maio e da região de Maringá também começaram a receber a partir do dia 21 de maio.
Confira quem está inserido no protocolo e quais os documentos necessários para solicitar o palivizumabe:
De acordo com o protocolo do Ministério da Saúde tem direito a receber uma ou mais doses:
-Crianças menores de um ano de idade que nasceram prematuras com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas.
-Crianças menores de dois anos de idade, com doença pulmonar crônica da prematuridade.
- Crianças menores de dois anos de idade com doença cardíaca congênita com repercussão hemodinâmica demonstrada
DOCUMENTOS: Solicitação de dose hospitalar – Hospital com UTI Neonatal
Formulário Específico para Solicitação, Avaliação e Autorização de Palivizumabe
Relatório médico legível, com justificativa da solicitação, assinado pelo médico assistente;
Receituário médico.
Solicitação de dose ambulatorial:
Formulário Específico para Solicitação, Avaliação e Autorização de Palivizumabe
Relatório médico legível, com justificativa da solicitação, assinado pelo médico assistente;
Receituário médico;
observação: Pacientes com cardiopatia congênita: descrever no relatório médico o tipo da cardiopatia congênita, os medicamentos utilizados e anexar cópia do laudo do ecocardiograma;
Cópia dos seguintes documentos: certidão de nascimento; comprovante de residência e Cartão SUS.