Chuvas atrasam obras na trincheira de São José dos Pinhais 31/03/2011 - 16:43
O excesso de chuvas e um problema na drenagem das águas pluviais atrasaram a conclusão das obras da trincheira de São José dos Pinhais. A Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba), que é responsável pela obra, já notificou a Empo - Empresa Curitibana de Saneamento e Construção Civil Ltda - sobre o prazo de entrega da trincheira. Como a construtora enviou uma justificativa técnica explicando que o atraso é decorrência de problema de consistência de solo e de fator climatológico, a Comec deverá definir um novo prazo para a liberação da obra.
Localizada no cruzamento das Avenidas Comendador Franco e Rui Barbosa, esta trincheira vai melhorar o sistema viários da região porque é o principal acesso ao Aeroporto Afonso Pena e à região Sul do país. As obras iniciaram em maio de 2009 e a entrega estava prevista para o final do ano passado. Toda a parte da obra civil (passagens inferiores e superiores, pista de concreto) já está pronta porém um problema na drenagem demandou um tempo maior na execução do serviço, o que acabou atrasando o andamento da obra. Em função disso, em novembro foi solicitado um prazo de prorrogação para 31 de março, mas este período não foi suficiente por causa do problema climatológico.
DRENAGEM
Na execução da drenagem os três primeiros pontos de ruptura hidráulica foram transpostos com sucesso. “Porém, no último ponto de ruptura, não foi possível estabilizar o solo através da injeção de nata de cimento”, observa o engenheiro Eron Cunha, responsável técnico da Empo.
Fotos aéreas da década de 80 mostram que parte deste trecho era um afluente do rio Ressaca que foi aterrado. Porém, o solo é hidromórfico (desenvolvido sob influência de lençol freático) e difícil de ser trabalhado. O problema se agravou com as fortes precipitações pois, segundo o Instituto Tecnológico Simepar, a média climatológica no mês de janeiro é de 165 mm porém, em janeiro deste ano, choveu 345mm. Em fevereiro, apesar da média ser de 158 mm, choveu 293mm.
Para tentar solucionar o problema a empresa buscou soluções não previstas no projeto inicial para estabilizar o solo e escoar a água do fundo da trincheira. No mês de fevereiro a trincheira foi rebaixada e foi implantado um poço para escoamento. “Mesmo assim foi muito difícil trabalhar”, diz Eron Cunha ao explicar que o excesso de água tornou o local perigoso e a construtora se preocupou com a segurança dos operários que trabalham na obra e também com a segurança da própria população pois um aprofundamento da pista poderia prejudicar a Av. Comendador Franco.
TRINCHEIRA
A construção da trincheira é uma obra do PIT (Programa de Integração do Transporte) e está orçada em R$ 11,3 milhões. Esta é uma parceria do governo do Estado (Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Paraná e Comec) e da Prefeitura de São José dos Pinhais, que fez o pagamento das indenizações das desapropriações necessárias.
Este é um dos principais entroncamentos viários da região Sul e cerca de 50 mil veículos passam diariamente neste local. A trincheira vai melhorar o tráfego de veículos, o transporte coletivo metropolitano e dar mais segurança aos motoristas e pedestres.
Localizada no cruzamento das Avenidas Comendador Franco e Rui Barbosa, esta trincheira vai melhorar o sistema viários da região porque é o principal acesso ao Aeroporto Afonso Pena e à região Sul do país. As obras iniciaram em maio de 2009 e a entrega estava prevista para o final do ano passado. Toda a parte da obra civil (passagens inferiores e superiores, pista de concreto) já está pronta porém um problema na drenagem demandou um tempo maior na execução do serviço, o que acabou atrasando o andamento da obra. Em função disso, em novembro foi solicitado um prazo de prorrogação para 31 de março, mas este período não foi suficiente por causa do problema climatológico.
DRENAGEM
Na execução da drenagem os três primeiros pontos de ruptura hidráulica foram transpostos com sucesso. “Porém, no último ponto de ruptura, não foi possível estabilizar o solo através da injeção de nata de cimento”, observa o engenheiro Eron Cunha, responsável técnico da Empo.
Fotos aéreas da década de 80 mostram que parte deste trecho era um afluente do rio Ressaca que foi aterrado. Porém, o solo é hidromórfico (desenvolvido sob influência de lençol freático) e difícil de ser trabalhado. O problema se agravou com as fortes precipitações pois, segundo o Instituto Tecnológico Simepar, a média climatológica no mês de janeiro é de 165 mm porém, em janeiro deste ano, choveu 345mm. Em fevereiro, apesar da média ser de 158 mm, choveu 293mm.
Para tentar solucionar o problema a empresa buscou soluções não previstas no projeto inicial para estabilizar o solo e escoar a água do fundo da trincheira. No mês de fevereiro a trincheira foi rebaixada e foi implantado um poço para escoamento. “Mesmo assim foi muito difícil trabalhar”, diz Eron Cunha ao explicar que o excesso de água tornou o local perigoso e a construtora se preocupou com a segurança dos operários que trabalham na obra e também com a segurança da própria população pois um aprofundamento da pista poderia prejudicar a Av. Comendador Franco.
TRINCHEIRA
A construção da trincheira é uma obra do PIT (Programa de Integração do Transporte) e está orçada em R$ 11,3 milhões. Esta é uma parceria do governo do Estado (Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Paraná e Comec) e da Prefeitura de São José dos Pinhais, que fez o pagamento das indenizações das desapropriações necessárias.
Este é um dos principais entroncamentos viários da região Sul e cerca de 50 mil veículos passam diariamente neste local. A trincheira vai melhorar o tráfego de veículos, o transporte coletivo metropolitano e dar mais segurança aos motoristas e pedestres.