Cohapar orienta prefeitos sobre nova etapa do Minha Casa Minha Vida 24/04/2012 - 16:40

A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) começou as palestras com municípios para explicar como funcionará a segunda etapa do programa Minha Casa Minha Vida, anunciada no início do mês. Serão construídas 5.128 casas em 134 municípios paranaenses com até 50 mil habitantes, para famílias com renda até R$ 1,6 mil.

No dia 24 de abril, o encontro ocorreu em Curitiba e atendeu as regiões Leste e Sul. A primeira reunião foi na noite de 23 de abril, em Ponta Grossa, e atendeu os Campos Gerais e a região central do Estado. As próximas serão dias 26, em Londrina, para os prefeitos da região Norte, em Maringá, o Noroeste, e em Cascavel, para o Oeste e Sudoeste.

“O governo federal lançou esse programa para atender os municípios de menor porte e fixar as famílias nas pequenas cidades e desenvolver a economia dos pequenos municípios”, afirmou o presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche. “Somente com alianças fortes entre os governos federal, estadual e municipal conseguiremos dar condições dignas de moradia para os paranaenses”.

O arquiteto da Cohapar e gestor do Sub-50 (cidades com menos de 50 mil habitantes), Rodrigo Rodrigues, explicou que o governo estadual cederá engenheiros, arquitetos e assistentes sociais da Cohapar, isentará ICMS do material de construção, prestará apoio nas instalações das redes de água e esgoto (Sanepar) e rede de energia elétrica (Copel). O subsídio que o governo federal fornece é de R$ 25 mil por moradia. “O Minha Casa Minha Vida 2 começará a ser implementado em julho, porém o Paraná está antecipando os trabalhos”, explicou o arquiteto.

BENEFICIÁRIOS – Segundo o prefeito de Cruz Machado cidade, que possui aproximadamente 19 mil habitantes, o auxílio veio na hora certa. “Temos muitas famílias que necessitam de uma moradia. Com esse apoio podemos atender melhor as pessoas de baixa renda”, disse Euclídes Pasa.

O prefeito de Campo do Tenente, Celso Wenski, explicou que somente com a contrapartida oferecida pela prefeitura, seria impossível atender a população, na área da habitação. “Temos muitas casas em áreas de risco. Com esse programa vamos conseguir atender mais 40 famílias”.