Cohapar retira mais 34 famílias de áreas de risco em Campo Largo 04/05/2012 - 10:16

A Cohapar e a Caixa Econômica Federal entregaram no dia 03 de maio mais 34 casas do PAC Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. As moradias, referentes à terceira etapa do programa no município, atendem famílias que viviam em áreas de risco no bairro Ferraria. O presidente da companhia, Mounir Chaowiche, e a secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, participaram da solenidade.

Outras 26 famílias já foram atendidas nas etapas anteriores. O investimento total do projeto, que prevê 96 casas, é de R$ 2, 9 milhões – provenientes do Ministério das Cidades e repassados pela Caixa Econômica Federal. A contrapartida do Governo do Estado é de R$870 mil e outros R$235 mil são do PAC/FHNIS (Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social).

Além das casas, o projeto prevê infraestrutura urbana com rede de abastecimento de água e coleta de esgoto, energia elétrica, iluminação pública, serviços de terraplanagem e trabalho social (realizado pela equipe da Cohapar).

“Também estamos trazendo mais uma creche e um Armazém da Família para a região. Vamos proporcionar uma vida nova para as famílias que viviam nessas áreas impróprias”, disse Fernanda Richa.

“Nós trabalhamos dia e noite, em parceria com o governo federal e as prefeituras, para fazer os conjuntos o mais rápido possível e com qualidade. Sabemos que um dia de espera para quem mora numa casa que sempre é inundada pelas águas da chuva é um martírio”, afirmou presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche.

Também participaram do evento o gerente regional da Caixa Econômica, Wilton Cabral, e o prefeito de Campo Largo, Edson Basso.

DIGNIDADE – “Você não fazem ideia do quanto eu estou feliz por não deixar mais que a minha família passe por esse sufoco”, disse o assistente de pedreiro Pedro de Souza, que vivia com a mulher e dois filhos numa das casas ameaçadas.

A aposentada Maria Luiza Rodrigues também foi contemplada com uma moradia nova. Ela conta que quase se mudou para o interior do Estado por causa dos riscos de desabamento. “Foi quando eu recebi a notícia de que uma das casas seria minha. Só quero ter saúde para aproveitar minha casinha”, afirmou.