Comec, URBS e ACP debatem horário de funcionamento do comércio 05/06/2020 - 19:32

O presidente da Comec Gilson Santos, participou, na tarde desta sexta-feira (03), de uma reunião virtual com a participação de integrantes da URBs, Secretaria de Transito de Curitiba – Setran e Associação Comercial do Paraná – ACP, para debater a operação do Transporte Coletivo em Curitiba e Região Metropolitana. O encontro foi convocado pela Comec e URBS com o objetivo de reforçar a necessidade de que o comercio atue em horários diferenciados, evitando assim maior volume de usuários no transporte coletivo nos horários de pico.

Segundo Santos, “apesar da ACP ter feito a recomendação aos comerciantes, ao andar nas ruas vemos que poucos aderiram ao pedido e isso tem gerado um grande problema com a concentração de usuários nos horários de maior demanda”.

Para o presidente da ACP, Camilo Turmina, “a ACP fez a recomendação, mas não pode obrigar o comércio a praticar horários alternativos”. Para isso, ele esteve reunido com o presidente da Câmara de Vereadores de Curitiba, Sabino Picolo, sugerindo a aprovação de uma Lei que regulasse a questão.

O presidente da URBS, Ogeny Maia, reforçou a importância da adesão por parte do comércio, alegando que o sistema já está trabalhando próximo do limite. “Estamos com uma arrecadação próxima de 30%. E ao mesmo tempo operando com 80% da capacidade, além de toda operação especial para assepsia de terminais, estações e ônibus,  controle de acesso e uso de máscaras. Mas não conseguiremos suportar essa situação se não tivermos a colaboração de todos os envolvidos”.

Durante a transmissão, o presidente da Comec Gilson Santos, apresentou um gráfico ilustrando a procura pelo transporte coletivo durante os horários do dia. “O que vemos é um claro pico entre 6h e 7h. Porém, se olharmos a partir das 8h, vemos que a procura cai drasticamente. Isso que dizer que temos um sistema muito mais tranquilo, que oferece mais segurança ao usuário, e com um pequeno ajuste. Apenas 1 hora de diferença. As vezes, dependendo da linha, essa diferença chega a ser ainda menor. Por que não permitir que seu funcionário chegue um pouco mais tarde e faça uso deste horário? Essa reflexão que todos queremos gerar”, destacou Santos.

O grupo realizará uma nova reunião na próxima segunda-feira (05) convidando outras instituições a participarem do debate também.