Comec debate com Copel as quedas de energia na Região Metropolitana de Curitiba 01/04/2019 - 21:10
O presidente da Comec Gilson Santos esteve reunido nesta segunda-feira (01) com o Superintendente da Ouvidoria da Copel Ubirajara Brum da Silva e o Assistente da Presidência Rodrigo Priss, para tratar das quedas de energia que afetam municípios da Região Metropolitana de Curitiba, causando prejuízos aos pequenos agricultores, em especial aos plantadores de fumo - fumicultores.
O prejuízo acontece por que o fumo é secado em estufas que exigem um sistema de circulação de ar. Sem energia o ar não circula e a umidade, que deveria ser expulsa, permanece na estufa causando manchas e podridão ao fumo. Em poucas horas sem energia as perdas podem chegar a 50% da colheita, que ocorre, em média, apenas 1 vez ao ano.
O presidente da Comec, Gilson Santos identificou a demanda depois de participar de encontros da AMSULEP – Associação dos Municípios da Região Suleste do Paraná e da ASSOMEC – Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba, onde foram relatados os frequentes casos de quedas de energia. “Pudemos perceber nessas reuniões que as quedas são mais frequentes do que imaginamos e atingem diversos municípios. No caso específico dos fumicultores, a situação é mais triste ainda, pois ela exige um processo mais manual, o que torna o plantio um pouco mais rentável, e acaba atraindo pequenos agricultores que, consequentemente, sofrem muito mais com as quedas de energia.” Destacou o presidente.
Segundo Rodrigo Priss, as quedas são causadas por diversos acontecimentos “vandalismo, acidentes, roubos, mas principalmente ventos e tempestades, que nos últimos anos tem sido consideravelmente mais intensos, causando ainda mais danos”. Em poucos casos, destacou, as quedas podem ser causadas por desligamentos programados, o que poderia ser solucionado com uma atualização do cadastro de produtores, para que os mesmos sejam comunicados pela Copel quando os desligamentos forem ocorrer, sugeriu o assistente da presidência.
Ubirajara destacou ainda investimentos que estão sendo feitos pela Copel com o objetivo de melhorar a infraestrutura de energia no Estado, e que devem chegar a R$ 830 milhões em 2019, e deverão trazer melhorias significativas. Mas ressaltou que “infelizmente é muito difícil garantir 100% de estabilidade na rede”.
Segundo a Associação dos Fumicultores do Brasil - Afubra, O Brasil é o segundo maior produtor de tabaco no mundo, perdendo apenas para a China, e líder em exportação há 25 anos. Cerca de 95% deste tabaco é produzido no Sul, sendo o Paraná o terceiro maior produtor.
O prejuízo acontece por que o fumo é secado em estufas que exigem um sistema de circulação de ar. Sem energia o ar não circula e a umidade, que deveria ser expulsa, permanece na estufa causando manchas e podridão ao fumo. Em poucas horas sem energia as perdas podem chegar a 50% da colheita, que ocorre, em média, apenas 1 vez ao ano.
O presidente da Comec, Gilson Santos identificou a demanda depois de participar de encontros da AMSULEP – Associação dos Municípios da Região Suleste do Paraná e da ASSOMEC – Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba, onde foram relatados os frequentes casos de quedas de energia. “Pudemos perceber nessas reuniões que as quedas são mais frequentes do que imaginamos e atingem diversos municípios. No caso específico dos fumicultores, a situação é mais triste ainda, pois ela exige um processo mais manual, o que torna o plantio um pouco mais rentável, e acaba atraindo pequenos agricultores que, consequentemente, sofrem muito mais com as quedas de energia.” Destacou o presidente.
Segundo Rodrigo Priss, as quedas são causadas por diversos acontecimentos “vandalismo, acidentes, roubos, mas principalmente ventos e tempestades, que nos últimos anos tem sido consideravelmente mais intensos, causando ainda mais danos”. Em poucos casos, destacou, as quedas podem ser causadas por desligamentos programados, o que poderia ser solucionado com uma atualização do cadastro de produtores, para que os mesmos sejam comunicados pela Copel quando os desligamentos forem ocorrer, sugeriu o assistente da presidência.
Ubirajara destacou ainda investimentos que estão sendo feitos pela Copel com o objetivo de melhorar a infraestrutura de energia no Estado, e que devem chegar a R$ 830 milhões em 2019, e deverão trazer melhorias significativas. Mas ressaltou que “infelizmente é muito difícil garantir 100% de estabilidade na rede”.
Segundo a Associação dos Fumicultores do Brasil - Afubra, O Brasil é o segundo maior produtor de tabaco no mundo, perdendo apenas para a China, e líder em exportação há 25 anos. Cerca de 95% deste tabaco é produzido no Sul, sendo o Paraná o terceiro maior produtor.
Foto: Maurílio Cheli