Curitiba ganha o 97º endereço do Câmbio Verde 28/08/2012 - 15:29
A diarista Eva Aparecida dos Santos, que mora há 20 anos na Vila Torres, levou mais de sete quilos de batata, feijão, cebola, banana e batata-doce para casa. Ela aproveitou o primeiro dia de operações do programa Câmbio Verde na Rua Baltazar Carrasco dos Reis, no dia 28 de agosto.
“Vai fazer uma grande diferença lá em casa”, disse. Mãe de quatro filhos, com idades entre seis e 23 anos, ela conta que ninguém da família gosta muito de comer carne. “Todos preferem frutas e verduras. Vai ser uma festa para nós”.
Ela, o marido e os filhos juntaram lixo reciclável durante duas semanas. Eva chegou cedo ao ponto de troca, com 30 quilos de material. Cada quatro quilos de lixo valem um quilo de alimentos frescos, produzidos na região de Curitiba.
Vila Torres - Com cerca de 8,5 mil habitantes, a Vila Torres, localizada entre os bairros Rebouças e Jardim Botânico, recebeu o 97º ponto de Câmbio Verde da cidade. “Isso ajudará a promover a conscientização ambiental entre a população”, afirmou o líder comunitário Marcos (Marcão) Eriberto dos Santos.
Ele contou que os moradores da Vila Torres estavam ansiosos pelo início das atividades do Câmbio Verde na região. Houve uma coleta concentrada de material reciclável nos últimos dias, com a intenção da troca por alimentos. “A importância ambiental e social é imensa. A tendência é que o programa cresça muito aqui”, disse Marcão.
O autônomo Vande Ribeiro, que mora há 15 anos na comunidade, também aprovou. “Eu e meus três filhos juntamos 17 quilos de lixo reciclável durante a semana”, contou. “Estou levando uma sacola cheia de alimentos, o que vai reforçar muito a nossa alimentação”.
O programa - Há 21 anos, a população de Curitiba tem acesso a um serviço que se torna cada vez melhor e mais abrangente. O Câmbio Verde, que troca lixo reciclável por frutas e verduras frescas, já conta com 97 pontos na cidade.
Na próxima semana, mais três pontos serão inaugurados: no Atuba, Vila Osternack e mais um na Vila Torres. Este será o 100º Câmbio Verde em Curitiba. Os números comprovam o sucesso do programa. Em 2011, 2.800 toneladas de lixo reciclável foram trocados por 700 toneladas de alimentos, beneficiando mensalmente cerca de 7.500 pessoas.
Além de reforçar a alimentação saudável da população, o programa incentiva o hábito de separar o lixo orgânico do reciclável. Os locais de troca são definidos de acordo com a solicitação das próprias comunidades e a renda média per capita da região.
Na prática - A cada 15 dias, o caminhão do Câmbio Verde realiza a troca do lixo reciclável coletado pelos moradores por frutas e verduras frescas e da época. Óleo de cozinha usado também pode ser trocado. Cada dois litros depositados em garrafa pet são trocados por um quilo de frutas e verduras.
Uma comissão da Unidade de Educação Alimentar da Secretaria Municipal de Abastecimento também participa da ação. Com o apoio de nutricionistas, a população é orientada sobre a melhor forma de utilizar os alimentos. O objetivo principal é promover a alimentação saudável entre a população.
Na operação da Vila Torres, nutricionistas orientaram a população sobre a higienização correta dos alimentos. Também foram distribuídas receitas de sucos de couve, cenoura e beterraba com limão, incentivando o consumo dos mesmos entre os moradores.
“Vai fazer uma grande diferença lá em casa”, disse. Mãe de quatro filhos, com idades entre seis e 23 anos, ela conta que ninguém da família gosta muito de comer carne. “Todos preferem frutas e verduras. Vai ser uma festa para nós”.
Ela, o marido e os filhos juntaram lixo reciclável durante duas semanas. Eva chegou cedo ao ponto de troca, com 30 quilos de material. Cada quatro quilos de lixo valem um quilo de alimentos frescos, produzidos na região de Curitiba.
Vila Torres - Com cerca de 8,5 mil habitantes, a Vila Torres, localizada entre os bairros Rebouças e Jardim Botânico, recebeu o 97º ponto de Câmbio Verde da cidade. “Isso ajudará a promover a conscientização ambiental entre a população”, afirmou o líder comunitário Marcos (Marcão) Eriberto dos Santos.
Ele contou que os moradores da Vila Torres estavam ansiosos pelo início das atividades do Câmbio Verde na região. Houve uma coleta concentrada de material reciclável nos últimos dias, com a intenção da troca por alimentos. “A importância ambiental e social é imensa. A tendência é que o programa cresça muito aqui”, disse Marcão.
O autônomo Vande Ribeiro, que mora há 15 anos na comunidade, também aprovou. “Eu e meus três filhos juntamos 17 quilos de lixo reciclável durante a semana”, contou. “Estou levando uma sacola cheia de alimentos, o que vai reforçar muito a nossa alimentação”.
O programa - Há 21 anos, a população de Curitiba tem acesso a um serviço que se torna cada vez melhor e mais abrangente. O Câmbio Verde, que troca lixo reciclável por frutas e verduras frescas, já conta com 97 pontos na cidade.
Na próxima semana, mais três pontos serão inaugurados: no Atuba, Vila Osternack e mais um na Vila Torres. Este será o 100º Câmbio Verde em Curitiba. Os números comprovam o sucesso do programa. Em 2011, 2.800 toneladas de lixo reciclável foram trocados por 700 toneladas de alimentos, beneficiando mensalmente cerca de 7.500 pessoas.
Além de reforçar a alimentação saudável da população, o programa incentiva o hábito de separar o lixo orgânico do reciclável. Os locais de troca são definidos de acordo com a solicitação das próprias comunidades e a renda média per capita da região.
Na prática - A cada 15 dias, o caminhão do Câmbio Verde realiza a troca do lixo reciclável coletado pelos moradores por frutas e verduras frescas e da época. Óleo de cozinha usado também pode ser trocado. Cada dois litros depositados em garrafa pet são trocados por um quilo de frutas e verduras.
Uma comissão da Unidade de Educação Alimentar da Secretaria Municipal de Abastecimento também participa da ação. Com o apoio de nutricionistas, a população é orientada sobre a melhor forma de utilizar os alimentos. O objetivo principal é promover a alimentação saudável entre a população.
Na operação da Vila Torres, nutricionistas orientaram a população sobre a higienização correta dos alimentos. Também foram distribuídas receitas de sucos de couve, cenoura e beterraba com limão, incentivando o consumo dos mesmos entre os moradores.