Um grupo composto por prefeitos de Municípios da Região Metropolitana de Curitiba e representantes da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) e Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) vai analisar, até a próxima quinta-feira (13/03), o valor da tarifa técnica e da tarifa do usuário da Rede Integrada de Transporte (RIT).

A formação do grupo de trabalho foi definida nesta segunda-feira (10) durante reunião de prefeitos de municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e representantes do Governo do Estado e Urbs.

A reunião contou com a presença do secretário da Casa Civil do Governo do Estado, Reinhold Stephanes. “O governador Beto Richa já demonstrou total interesse na manutenção da integração metropolitana”, disse o secretário ao lembrar que já estão garantidos R$ 5 milhões por mês em subsídio do Estado para a RIT, além de outros R$ 20 milhões com a desoneração do óleo diesel.

“Temos R$ 80 milhões assegurados para 2014”, afirmou Stephanes. Ele disse que há possibilidade de um adicional ao valor, mas que qualquer aumento depende da liberação dos financiamentos solicitados pelo Governo do Estado e ainda em análise pela União.

“A (manutenção da) Rede Integrada de Transportes é inegociável, não se questiona”, disse o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet. Para o prefeito de Bocaiuva do Sul, Antônio Ruppel, é importante que os prefeitos participem da discussão sobre o transporte coletivo metropolitano.

Os administradores das cidades que compõem a rede integrada sugeriram a criação de um Conselho Metropolitano de Transportes. O coordenador geral da Comec, Rui Hara, comentou que, para agilizar o processo, poderia ser criada uma Câmara Técnica do Transporte no Conselho Consultivo da Comec, que é composto por todos os municípios da RMC.

O diretor-presidente da Comec, J. Camargo, informou que no dia 19 de março inicia a pesquisa Origem-Destino que vai analisar a movimentação de passageiros na RMC e definir o custo metropolitano para o sistema. “Após a pesquisa é que vamos fazer a licitação das linhas metropolitanas”, explicou.