Esclarecimento sobre o transporte coletivo metropolitano 04/11/2016 - 21:00

Visando restabelecer a verdade sobre a integração do sistema de transporte metropolitano, a Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba) esclarece:

Desde o início da atual gestão, em diferentes ocasiões em que se discutiu sobre o subsídio para o transporte coletivo metropolitano, a Prefeitura de Curitiba e a Urbs (Urbanização de Curitiba S/A) afirmavam que o sistema de Curitiba era equilibrado e que não precisava de subsídio. Informavam que as linhas metropolitanas (intermunicipais), de responsabilidade do Governo do Estado, que geravam o desequilíbrio do sistema.

Durante o período da atual gestão (a partir de janeiro de 2013) até a não renovação do convênio (fevereiro de 2015), o governo do Estado repassou para a Urbs mais de R$ 120 milhões para cobrir a diferença no custo por passageiro da Rede Integrada de Transporte. É falsa, portanto, a afirmação de que o governo do Estado cortou o subsídio durante a atual gestão.

Até o último momento o governo do Estado defendeu a manutenção da integração física-tarifária. Porém, em 03 de fevereiro de 2015, a Prefeitura de Curitiba decidiu anunciar uma tarifa somente para Curitiba, provocando a desintegração financeira. Desta forma, a Comec, com muita dificuldade, tomou medidas urgentes para garantir a operação com uma tarifa equilibrada, mantendo a máxima mobilidade e assegurando que os usuários não tivessem que pagar duas passagens para seu deslocamento.

Ainda em 2014, na vigência do convênio com a Prefeitura de Curitiba, o governo do Estado mantinha um subsídio mensal de R$ 7,5 milhões. Por sua vez, em 2015, com a separação financeira dos Sistemas de Transporte Municipal e Metropolitano, o governo do Estado conseguiu manter o sistema metropolitano com um subsídio mensal de R$ 3,8 milhões, ou seja, aproximadamente 50% (cinquenta por cento) menor do que a valor anteriormente repassado e que a Urbs pretendia ainda maior.

A Comec sempre reiterou a necessidade de se buscar uma rede integrada de transporte metropolitano, o que não foi possível pela não aceitação da Urbs dos novos valores de subsídio oferecidos pelo Estado (a partir de fevereiro de 2015). Importante ressaltar que este valor foi suficiente para manutenção do sistema metropolitano durante todo o ano.

O subsídio para o sistema metropolitano em 2016 corresponde a R$ 5 milhões/mês. É este valor que está sendo disponibilizado para construirmos com Curitiba uma rede de transporte metropolitano integrado. A partir da reiterada disposição do futuro prefeito de Curitiba, a Comec acredita nesta nova realidade e tomará todas as providências para consolidar um efetivo avanço no sistema, que beneficie, cada vez mais, o cidadão metropolitano.