Famílias da Vila Zumbi conhecem projeto para regularização fundiária 12/12/2016 - 14:42
A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) realizou, no dia 09 de dezembro, reunião com 480 famílias da Vila Zumbi dos Palmares, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, para apresentar o projeto de regularização fundiária. As áreas ocupadas são particulares e a regularização está sendo realizada mediante desapropriação dos antigos proprietários e posterior comercialização aos ocupantes.
Os lotes onde as famílias moram fazem parte da antiga Fazenda Rincão. Já foram loteados e possuem matrículas individualizadas, o que permite, a partir de agora, a emissão da Titulação Definitiva. Elas têm hoje o Termo de Cessão de Posse, que garante segurança jurídica, impedindo que sejam despejadas, por exemplo.
Há ainda outras duas áreas que estão em fase de desapropriação. Na sequência, serão encaminhadas para aprovação, registro e posterior titulação.
Os valores das taxas de cessão de posse e do contrato definitivo poderão ser pagos em até 240 meses, sendo que as prestações variam de R$ 106,02 a R$ 127,00 por mês para famílias com renda de até dois salários mínimos e meio. Para aquelas que ganham mais, a prestação não poderá ultrapassar 20% da renda familiar.
VILA ZUMBI DOS PALMARES – Desde 2004, A Vila Zumbi dos Palmares recebeu investimentos do Governo do Paraná superiores a R$ 20 milhões. Os recursos foram aplicados para a construção de 289 sobrados, regularização fundiária de 1.800 lotes, recuperação ambiental, criação de bacias de contenção de cheias e sistema de drenagem, pavimentação de ruas, além de cursos destinados a melhorar a renda e qualidade de vida das famílias.
ESPERANÇA – Abelírio Dias, 68 anos, e a esposa, Percília Maria Dias, 61, servente de copeira, moram há 24 anos na Vila Zumbi e contam que quando chegaram as condições eram difíceis. “Para sair de casa tinha que colocar sacola no pé, era muito ruim, agora está ótimo. O que a gente mais esperava era ter esse documento, a gente vai ter confiança de que está mais seguro”, disse Percília.
Neusi Aparecida de Souza, 54 anos, doméstica, mora há mais de 20 anos na Vila e conta que não tinha nem rua quando chegou. “Quando mudei aqui para essa casa a gente ganhava caminhão de terra e espalhava para poder passar carro, quando chovia a água vinha até o peito”, contou.
Para ela, ter o documento do terreno é o que vai dar mais segurança e tranquilidade para sua vida. “Tudo que eu quero é o documento da minha casa, construí tudo que tenho com muito esforço, criei seis filhos sozinha e quando eu tiver esse papel que comprova que essa casa é minha vai ser um dia muito feliz, um reconhecimento pelo meu esforço de toda uma vida”, disse Neusi.
Os lotes onde as famílias moram fazem parte da antiga Fazenda Rincão. Já foram loteados e possuem matrículas individualizadas, o que permite, a partir de agora, a emissão da Titulação Definitiva. Elas têm hoje o Termo de Cessão de Posse, que garante segurança jurídica, impedindo que sejam despejadas, por exemplo.
Há ainda outras duas áreas que estão em fase de desapropriação. Na sequência, serão encaminhadas para aprovação, registro e posterior titulação.
Os valores das taxas de cessão de posse e do contrato definitivo poderão ser pagos em até 240 meses, sendo que as prestações variam de R$ 106,02 a R$ 127,00 por mês para famílias com renda de até dois salários mínimos e meio. Para aquelas que ganham mais, a prestação não poderá ultrapassar 20% da renda familiar.
VILA ZUMBI DOS PALMARES – Desde 2004, A Vila Zumbi dos Palmares recebeu investimentos do Governo do Paraná superiores a R$ 20 milhões. Os recursos foram aplicados para a construção de 289 sobrados, regularização fundiária de 1.800 lotes, recuperação ambiental, criação de bacias de contenção de cheias e sistema de drenagem, pavimentação de ruas, além de cursos destinados a melhorar a renda e qualidade de vida das famílias.
ESPERANÇA – Abelírio Dias, 68 anos, e a esposa, Percília Maria Dias, 61, servente de copeira, moram há 24 anos na Vila Zumbi e contam que quando chegaram as condições eram difíceis. “Para sair de casa tinha que colocar sacola no pé, era muito ruim, agora está ótimo. O que a gente mais esperava era ter esse documento, a gente vai ter confiança de que está mais seguro”, disse Percília.
Neusi Aparecida de Souza, 54 anos, doméstica, mora há mais de 20 anos na Vila e conta que não tinha nem rua quando chegou. “Quando mudei aqui para essa casa a gente ganhava caminhão de terra e espalhava para poder passar carro, quando chovia a água vinha até o peito”, contou.
Para ela, ter o documento do terreno é o que vai dar mais segurança e tranquilidade para sua vida. “Tudo que eu quero é o documento da minha casa, construí tudo que tenho com muito esforço, criei seis filhos sozinha e quando eu tiver esse papel que comprova que essa casa é minha vai ser um dia muito feliz, um reconhecimento pelo meu esforço de toda uma vida”, disse Neusi.