Governo vai dar prioridade para atenção à saúde mental 10/02/2011 - 09:07
O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, assegurou que a atenção à saúde mental será prioridade em sua gestão, principalmente o enfrentamento do flagelo social representado pelas drogas, em especial o crack. A garantia foi dada durante reunião com representantes da Associação Brasileira de Psiquiatria e da Federação dos Hospitais do Paraná, esta semana, em Curitiba.
A associação solicitou o encontro para discutir a difícil situação enfrentada pelos hospitais psiquiátricos, e obteve do secretário um sinal positivo quanto à necessidade da adoção de medidas urgentes para o equilíbrio financeiro dessas instituições. Também esteve em pauta a necessidade de se estabelecer ações de médio e longo prazos visando implantar a Rede de Atenção em Saúde Mental, proposta apresentada aos diretores que faz parte dos compromissos do governador Beto Richa.
Michele Caputo informou que já havia visitado, em janeiro, o Hospital Colônia Adauto Botelho e o São Roque, ambos na região metropolitana de Curitiba. Imediatamente foi autorizada a liberação de R$ 1,5 milhão para obras de reforma no Adauto Botelho, a fim de melhorar as instalações e ampliar a oferta de leitos psiquiátricos. Para o Hospital São Roque estão sendo estudadas alternativas de atuação na Rede de Atenção à Saúde Mental.
“O atendimento para transtornos mentais e dependência química exige uma ação intersetorial ampla e uma gama de pontos de atenção, dos quais os hospitais psiquiátricos, embora importantes, mas não os únicos”, afirma o secretário.
O Paraná dispõe atualmente de 92 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), sendo 62 de atendimento geral, dois com leitos de internação de curta permanência, sete de atendimento infantil e 21 para atendimento de dependentes de álcool e drogas. Além disso, estão disponíveis 54 ambulatórios de saúde mental, oito hospitais dia e 36 hospitais com leitos psiquiátricos que atendem o SUS no estado.
“Nós vamos apoiar e fortalecer os CAPS, que fazem parte de uma política nacional. Mas não podemos resolver o problema da saúde mental só com os Centros de Atenção. Muitas vezes a internação é necessária – por exemplo, em muitos casos de jovens viciados em crack”, analisa o secretário.
A superintendente de Gestão de Sistemas de Saúde da Secretaria da Saúde, Márcia Huçulak, diz que “a atenção psiquiátrica no Paraná vem há muito tempo sofrendo pela falta de uma política adequada, inclusive no que diz respeito à questão de financiamento”. Segundo ela, apesar de algumas propostas terem sido implantadas pontualmente, há muito a se fazer para melhorar a assistência aos pacientes com transtornos mentais e com dependência química e suas famílias.
Com relação à necessidade de ampliação de recursos aos hospitais, o secretário afirmou que já foi autorizado pelo governador Beto Richa o aditivo contratual de mais 25% no valor dos repasses para esses serviços, considerando o que prevê a legislação vigente. Fonte SECS
A associação solicitou o encontro para discutir a difícil situação enfrentada pelos hospitais psiquiátricos, e obteve do secretário um sinal positivo quanto à necessidade da adoção de medidas urgentes para o equilíbrio financeiro dessas instituições. Também esteve em pauta a necessidade de se estabelecer ações de médio e longo prazos visando implantar a Rede de Atenção em Saúde Mental, proposta apresentada aos diretores que faz parte dos compromissos do governador Beto Richa.
Michele Caputo informou que já havia visitado, em janeiro, o Hospital Colônia Adauto Botelho e o São Roque, ambos na região metropolitana de Curitiba. Imediatamente foi autorizada a liberação de R$ 1,5 milhão para obras de reforma no Adauto Botelho, a fim de melhorar as instalações e ampliar a oferta de leitos psiquiátricos. Para o Hospital São Roque estão sendo estudadas alternativas de atuação na Rede de Atenção à Saúde Mental.
“O atendimento para transtornos mentais e dependência química exige uma ação intersetorial ampla e uma gama de pontos de atenção, dos quais os hospitais psiquiátricos, embora importantes, mas não os únicos”, afirma o secretário.
O Paraná dispõe atualmente de 92 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), sendo 62 de atendimento geral, dois com leitos de internação de curta permanência, sete de atendimento infantil e 21 para atendimento de dependentes de álcool e drogas. Além disso, estão disponíveis 54 ambulatórios de saúde mental, oito hospitais dia e 36 hospitais com leitos psiquiátricos que atendem o SUS no estado.
“Nós vamos apoiar e fortalecer os CAPS, que fazem parte de uma política nacional. Mas não podemos resolver o problema da saúde mental só com os Centros de Atenção. Muitas vezes a internação é necessária – por exemplo, em muitos casos de jovens viciados em crack”, analisa o secretário.
A superintendente de Gestão de Sistemas de Saúde da Secretaria da Saúde, Márcia Huçulak, diz que “a atenção psiquiátrica no Paraná vem há muito tempo sofrendo pela falta de uma política adequada, inclusive no que diz respeito à questão de financiamento”. Segundo ela, apesar de algumas propostas terem sido implantadas pontualmente, há muito a se fazer para melhorar a assistência aos pacientes com transtornos mentais e com dependência química e suas famílias.
Com relação à necessidade de ampliação de recursos aos hospitais, o secretário afirmou que já foi autorizado pelo governador Beto Richa o aditivo contratual de mais 25% no valor dos repasses para esses serviços, considerando o que prevê a legislação vigente. Fonte SECS