Ministro considera inovador projeto curitibano contra enchentes 20/04/2012 - 10:50
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, considerou inovador o projeto de contenção de cheia do rio Pinheirinho, apresentando no dia 19 de abril pelo prefeito Luciano Ducci, em Brasília. "Curitiba trouxe um projeto completo, que tem uma proposta dentro das diretrizes do Ministério. O projeto pode servir de modelo para outras cidades do Brasil", disse Fernando Bezerra.
O ministro destacou que a ação pode ser realizada por meio de um amplo programa de prevenção, que está sendo elaborado e que vai envolver vários ministérios. "O plano interministerial irá atender as principais bacias do país no intuito de conter as enchentes", afirmou.
O projeto de Curitiba é inédito no Brasil e é formado por um sistema moderno de contenção de cheias. "É um projeto que só tem similar no Japão. Ele é revolucionário por apresentar baixíssimo impacto, evitando desapropriações e criando um controle de contenção dentro do próprio leito do rio", explicou o prefeito Luciano Ducci.
A obra, que tem custo estimado em R$ 170 milhões, visa combater as cheias que atingem a região entre a Linha Verde a Avenida Wenceslau Braz, no bairro Parolin. A bacia do Rio Pinheirinho está em uma área de 14 quilômetros quadrados que abrange os córregos Santa Bernardethe e Henry Ford e o Rio do Curtume, que desembocam no Rio Belém.
A bacia do rio Pinheirinho cruza os bairros Novo Mundo, Guaíra, Parolin, Lindóia, Fanny, parte da Água Verde e Guabirotuba, região que concentra mais de 100 mil moradores.
O sistema de controle de cheias apresentado por Curitiba unifica modelos diferentes de contenção. Serão construídas comportas de controle de vazão, conduto forçado (grandes tubulações subterrâneas, escavadas por debaixo do leito dos rios, para escoar a água desde a cabeceira até parte mais baixa) e também serão alargadas as margens dos córregos.
Os rios desta bacia estão quase que completamente canalizados, com obras feitas na década de 50. Outra medida será a do rebaixamento do rio Belém, para melhorar o escoamento das águas que vêm da bacia do rio Pinheirinho.
Com este sistema, a Prefeitura de Curitiba quer diminuir o impacto e os prejuízos provocados por cheias. A estimativa da Prefeitura é que a cidade tem grandes prejuízos quando há cheias de até um metro na bacia do rio Pinheirinho. O efeito imediato das enchentes é a paralisação de atividades comerciais, a interrupção no transporte de cargas e do transporte coletivo, além da perda de bens materiais, destruição de imóveis e prejuízo para os moradores.
O projeto prevê a execução em etapas, como está acontecendo no rio Barigui. Isso facilita a captação de recursos do Governo Federal. O projeto do rio Barigui, com custo previsto de R$ 144 milhões, já recebeu os primeiros 18 milhões para a execução de obras de rebaixamento da calha do rio, ao longo de 20 quilômetros.
O ministro destacou que a ação pode ser realizada por meio de um amplo programa de prevenção, que está sendo elaborado e que vai envolver vários ministérios. "O plano interministerial irá atender as principais bacias do país no intuito de conter as enchentes", afirmou.
O projeto de Curitiba é inédito no Brasil e é formado por um sistema moderno de contenção de cheias. "É um projeto que só tem similar no Japão. Ele é revolucionário por apresentar baixíssimo impacto, evitando desapropriações e criando um controle de contenção dentro do próprio leito do rio", explicou o prefeito Luciano Ducci.
A obra, que tem custo estimado em R$ 170 milhões, visa combater as cheias que atingem a região entre a Linha Verde a Avenida Wenceslau Braz, no bairro Parolin. A bacia do Rio Pinheirinho está em uma área de 14 quilômetros quadrados que abrange os córregos Santa Bernardethe e Henry Ford e o Rio do Curtume, que desembocam no Rio Belém.
A bacia do rio Pinheirinho cruza os bairros Novo Mundo, Guaíra, Parolin, Lindóia, Fanny, parte da Água Verde e Guabirotuba, região que concentra mais de 100 mil moradores.
O sistema de controle de cheias apresentado por Curitiba unifica modelos diferentes de contenção. Serão construídas comportas de controle de vazão, conduto forçado (grandes tubulações subterrâneas, escavadas por debaixo do leito dos rios, para escoar a água desde a cabeceira até parte mais baixa) e também serão alargadas as margens dos córregos.
Os rios desta bacia estão quase que completamente canalizados, com obras feitas na década de 50. Outra medida será a do rebaixamento do rio Belém, para melhorar o escoamento das águas que vêm da bacia do rio Pinheirinho.
Com este sistema, a Prefeitura de Curitiba quer diminuir o impacto e os prejuízos provocados por cheias. A estimativa da Prefeitura é que a cidade tem grandes prejuízos quando há cheias de até um metro na bacia do rio Pinheirinho. O efeito imediato das enchentes é a paralisação de atividades comerciais, a interrupção no transporte de cargas e do transporte coletivo, além da perda de bens materiais, destruição de imóveis e prejuízo para os moradores.
O projeto prevê a execução em etapas, como está acontecendo no rio Barigui. Isso facilita a captação de recursos do Governo Federal. O projeto do rio Barigui, com custo previsto de R$ 144 milhões, já recebeu os primeiros 18 milhões para a execução de obras de rebaixamento da calha do rio, ao longo de 20 quilômetros.