No Dia da Habitação, famílias paranaenses ganham novos lares 22/08/2013 - 11:09

Desde 1964, o dia 21 de agosto é celebrado em todo o Brasil como o Dia Nacional da Habitação. No Paraná, a data é de comemoração pela situação vivida graças ao trabalho iniciado em 2011 pelo governo do Estado, que tem como meta atender 110 mil famílias paranaenses das cidades e do campo até 2014 com moradia digna.

“O Paraná vive uma verdadeira revolução habitacional, que tem promovido o resgate social das famílias carentes do nosso Estado”, disse Mounir Chaowiche, secretário estadual da Habitação e presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). “Este é o resultado de um trabalho integrado dos órgãos do governo do Estado em parceria com o governo federal e os municípios”, disse.

Os números ajudam a explicar o sucesso dos programas habitacionais no Paraná. São mais de R$ 2 bilhões em recursos federais e estaduais sendo investidos na construção das novas moradias. Até o momento, 99% dos municípios já estão sendo atendidos. São 72 mil unidades urbanas e 16,4 mil rurais, entre moradias entregues, em obra ou projeto. Além disso, outras 18 mil famílias já conquistaram a garantia legal de suas moradias com o projeto de titulação de imóveis.

Um exemplo é a da família de Chisleine Halvorcem, de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, que falou sobre a mudança de vida pela qual passou com seu marido e filhos após ser beneficiada com uma casa própria. “Nós vivemos durante nove anos em uma casa de madeira à beira do rio, passando por todo tipo de problema até o dia em que ela desabou”, contou, emocionada. “Agora temos mais segurança e conforto na nova casa e só queremos melhorá-la ainda mais”, disse.

Aos 103 anos, Dalvina Oliveira França, de Ortigueira, mostra que nunca é tarde para realizar um sonho. Graças ao programa Minha Casa Minha Vida Rural, ela terá banheiro dentro de casa pela primeira vez na vida. “Vou precisar de ajuda, porque não vou conseguir usar o chuveiro sozinha”, disse, emocionada.

Há mais de 20 anos, ela vive com o filho mais novo, João Maria, que sempre quis dar uma vida mais digna para a mãe, mas o dinheiro sempre era insuficiente. “Fico com pena dela viver em uma casa caindo aos pedaços. Vocês não imaginam o quanto eu estou feliz com essa mudança, jamais conseguiria sem a ajuda do governo”, contou. “Essa casa é um sonho, muito mais bonita do que eu imaginava. Não quero mais nada, só mobiliar e viver em paz”, disse Dalvina.


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