PR apresenta na Rio+20 projeto de monitoramento da qualidade do ar 21/06/2012 - 16:22

O secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk, e o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto, apresentaram no dia 21 de junho, na Conferência Rio+20, o Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental - Qualidade do Ar . O projeto integra o Programa Bioclima Paraná e ajuda no controle das emissões de gases de efeito estufa (GEE), na economia de baixo carbono, na mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas.

A ideia é monitorar e controlar a emissão dos gases de efeito estufa em fontes fixas (indústrias) e móveis (veículos automotores). Para isso, serão investidos, ainda neste ano, R$ 10 milhões para a instalação de equipamentos de monitoramento da qualidade do ar em diversas regiões do Estado, além da contratação e capacitação de servidores.

Atualmente apenas Curitiba e região metropolitana possuem redes de monitoramento da qualidade do ar, administradas pelo IAP em parceria com o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec). Esse controle é feito desde 1986.

O projeto contempla a execução do Plano de Controle de Poluição Veicular (PCPV), que definiu um sistema de inspeção a ser operado no Estado a partir do ano que vem. O PCPV é obrigatório pela resolução 418, do Conama, e também está de acordo com os protocolos firmados pelo governo federal sobre metas de redução das emissões de gases de efeito estufa, determinadas durante a Convenção de Copenhagen, a COP 15. No ano passado, a Secretaria de Meio Ambiente e o IAP promoveram audiências públicas para apresentar os estudos do PCPV.

CLIMA – De forma complementar, o Projeto de Mudanças Climáticas, também integrante do Programa Bioclima, prevê a elaboração do inventário de emissões de GEE do Paraná até 2013. Além do PCPV, estão previstos estudo de dimensionamento da rede estadual de monitoramento da qualidade do ar do Estado; ampliação da rede com a aquisição de novas estações; atualização de software e automação da atual rede; e aquisição de equipamentos de monitoramento meteorológicos para prevenção de enchentes e deslizamento.