PR articula órgãos de governo para combater o mosquito Aedes aegypti 24/02/2016 - 10:29
A equipe estadual para o enfrentamento da dengue, zika e chikungunya – instituída na semana passada por decreto assinado pelo governador Beto Richa – se reuniu pela primeira vez no dia 23 de fevereiro. O grupo que forma a Sala de Controle participou do encontro na Secretaria Estadual da Saúde, órgão responsável por coordenar as atividades.
Participantes de 11 secretarias de Estado e de instituições das instâncias estadual, municipal e federal discutiram medidas e tiveram acesso aos novos números das três doenças no Paraná. “A Saúde precisa do apoio de todos para fortalecer as atividades e mobilizar uma parcela cada vez maior da sociedade”, salienta a coordenadora da Sala Estadual, Cleide de Oliveira.
A coordenadora do Programa Família Paranaense, da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social, Letícia Reis, trouxe novas ideias à reunião. “Temos mais de 30 mil famílias cadastradas no programa. Vamos sensibilizá-las e orientá-las sobre a necessidade do cuidado para evitar a proliferação da dengue, zika e chikungunya”, comenta.
De acordo com Cleide, os participantes do grupo de trabalho não precisam entender da parte técnica para contribuir. “Os outros órgãos podem não trabalhar com políticas voltadas especificamente aos vetores, mas podem ajudar a pensar em estratégias diferenciadas, novas ideias e apresentar outra visão sobre a questão”, diz. A próxima reunião do grupo está agendada para terça-feira (1º de março), às 10h.
NÚMEROS – Nesta semana, o novo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde mostra um aumento de 33% no número de casos de dengue no Estado. “Com o crescimento progressivo de casos, estamos intensificando cada vez mais o trabalho de monitoramento e gerenciamento das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti em todo o Paraná”, explica Cleide.
O número de casos de dengue confirmados no Paraná passou de 5.541 para 7.360 neste período epidemiológico, desde agosto de 2015. O total de municípios em epidemia também aumentou de 15 para 16. Para o cálculo, é levado em conta o número de casos de dengue registrados na cidade. Quando há mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes é considerada situação de epidemia.
A cidade de Jataizinho, no Norte Pioneiro, foi incluída na lista. Já estavam em situação de epidemia os municípios de Rancho Alegre, Munhoz de Mello, Paranaguá, Assaí, Santo Antônio do Paraíso, Mamborê, Cambará, Tapira, Itambaracá, Santa Isabel do Ivaí, Serranópolis do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Nova Aliança do Ivaí, Foz do Iguaçu e Guaraci.
O número de mortes por dengue no Paraná subiu para 11 – nove em Paranaguá, uma em Curitiba e uma em Foz do Iguaçu. A Secretaria Estadual da Saúde ainda investiga outros 11 óbitos no Paraná, em Paranaguá (9), Sarandi (1) e Cascavel (1)
ZIKA – O boletim atual confirma 36 novos casos de zika vírus. O Estado já confirmou 84 casos do vírus desde agosto de 2015 – 32 casos são autóctones, 38 importados e 14 em investigação para determinar a origem.
Dos casos de zika, oito são em gestantes residentes em Colorado (5), Foz do Iguaçu (1), Rancho Alegre (1) e Santa Helena (1). Além das gestantes, um bebê recém-nascido de uma paciente que teve zika, em Colorado, também é acompanhado pelas equipes de saúde.
“A partir do momento da confirmação da doença, essa gestação já é classificada como de alto risco e a gestante tem à disposição acompanhamento especializado pela Rede Mãe Paranaense”, explica a assessora da Rede Mãe Paranaense, Débora Bilovus.
De acordo com Débora, o Paraná está preparado para dar assistência adequada a gestantes com diagnóstico de zika. “A gestante será encaminhada para receber atenção especial nos Centros Mãe Paranaense e nos ambulatórios dos hospitais de referência. Desta forma, o bebê terá o que há de melhor em estrutura e equipe de especialistas”, complementa.
CHIKUNGUNYA – No período epidemiológico de agosto de 2015 até o boletim atual, o Paraná totaliza 14 casos de chikungunya, dois autóctones e 12 importados. Os casos autóctones são dos municípios de Mandaguari e Rancho Alegre, ambos na região Norte.
ERRATA – O caso importado de zika divulgado no informe do dia 16 de fevereiro como pertencente ao município de Cianorte é, na verdade, de um paciente residente da cidade de Japurá, no Noroeste do Estado.
Participantes de 11 secretarias de Estado e de instituições das instâncias estadual, municipal e federal discutiram medidas e tiveram acesso aos novos números das três doenças no Paraná. “A Saúde precisa do apoio de todos para fortalecer as atividades e mobilizar uma parcela cada vez maior da sociedade”, salienta a coordenadora da Sala Estadual, Cleide de Oliveira.
A coordenadora do Programa Família Paranaense, da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social, Letícia Reis, trouxe novas ideias à reunião. “Temos mais de 30 mil famílias cadastradas no programa. Vamos sensibilizá-las e orientá-las sobre a necessidade do cuidado para evitar a proliferação da dengue, zika e chikungunya”, comenta.
De acordo com Cleide, os participantes do grupo de trabalho não precisam entender da parte técnica para contribuir. “Os outros órgãos podem não trabalhar com políticas voltadas especificamente aos vetores, mas podem ajudar a pensar em estratégias diferenciadas, novas ideias e apresentar outra visão sobre a questão”, diz. A próxima reunião do grupo está agendada para terça-feira (1º de março), às 10h.
NÚMEROS – Nesta semana, o novo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde mostra um aumento de 33% no número de casos de dengue no Estado. “Com o crescimento progressivo de casos, estamos intensificando cada vez mais o trabalho de monitoramento e gerenciamento das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti em todo o Paraná”, explica Cleide.
O número de casos de dengue confirmados no Paraná passou de 5.541 para 7.360 neste período epidemiológico, desde agosto de 2015. O total de municípios em epidemia também aumentou de 15 para 16. Para o cálculo, é levado em conta o número de casos de dengue registrados na cidade. Quando há mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes é considerada situação de epidemia.
A cidade de Jataizinho, no Norte Pioneiro, foi incluída na lista. Já estavam em situação de epidemia os municípios de Rancho Alegre, Munhoz de Mello, Paranaguá, Assaí, Santo Antônio do Paraíso, Mamborê, Cambará, Tapira, Itambaracá, Santa Isabel do Ivaí, Serranópolis do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Nova Aliança do Ivaí, Foz do Iguaçu e Guaraci.
O número de mortes por dengue no Paraná subiu para 11 – nove em Paranaguá, uma em Curitiba e uma em Foz do Iguaçu. A Secretaria Estadual da Saúde ainda investiga outros 11 óbitos no Paraná, em Paranaguá (9), Sarandi (1) e Cascavel (1)
ZIKA – O boletim atual confirma 36 novos casos de zika vírus. O Estado já confirmou 84 casos do vírus desde agosto de 2015 – 32 casos são autóctones, 38 importados e 14 em investigação para determinar a origem.
Dos casos de zika, oito são em gestantes residentes em Colorado (5), Foz do Iguaçu (1), Rancho Alegre (1) e Santa Helena (1). Além das gestantes, um bebê recém-nascido de uma paciente que teve zika, em Colorado, também é acompanhado pelas equipes de saúde.
“A partir do momento da confirmação da doença, essa gestação já é classificada como de alto risco e a gestante tem à disposição acompanhamento especializado pela Rede Mãe Paranaense”, explica a assessora da Rede Mãe Paranaense, Débora Bilovus.
De acordo com Débora, o Paraná está preparado para dar assistência adequada a gestantes com diagnóstico de zika. “A gestante será encaminhada para receber atenção especial nos Centros Mãe Paranaense e nos ambulatórios dos hospitais de referência. Desta forma, o bebê terá o que há de melhor em estrutura e equipe de especialistas”, complementa.
CHIKUNGUNYA – No período epidemiológico de agosto de 2015 até o boletim atual, o Paraná totaliza 14 casos de chikungunya, dois autóctones e 12 importados. Os casos autóctones são dos municípios de Mandaguari e Rancho Alegre, ambos na região Norte.
ERRATA – O caso importado de zika divulgado no informe do dia 16 de fevereiro como pertencente ao município de Cianorte é, na verdade, de um paciente residente da cidade de Japurá, no Noroeste do Estado.