PR participa de oficina da ONU de sobre redução de riscos ambientais 28/04/2015 - 10:37
A Organização das Nações Unidas (ONU) faz durante três dias, em Curitiba, uma oficina sobre o reestabelecimento das cidades atingidas por efeitos climáticos extremos. O evento, que começou no dia 27 de abril, na sede da Sanepar, é organizado pelo Centro de Estudos sobre Desastres, do Governo do Paraná, e direcionado a técnicos públicos, como bombeiros e Defesa Civil, além de pesquisadores e especialistas da área.
Com o tema Resiliência e Redução do Risco no Ambiente Urbano, o curso é ministrado pelo chefe do escritório Incheon das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres (UNISDR), Sanjaya Bhatia, e por David Stevens, chefe do escritório Brasil UNISDR. As palestras são em inglês com tradução simultânea.
O coordenador de mudanças climáticas da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, José Rubel, explicou que as cidades resilientes dependem de ecossistemas saudáveis, integração às políticas de enfrentamento às mudanças climáticas e conceitos como Agenda 21 e descentralização de competências.
“Está acontecendo uma mudança no padrão de riscos. Os eventos climáticos extremos têm maior frequência, magnitude, extensão territorial e duração. O alerta precoce deve ser em escalas de minutos, horas, mas também, de anos. São muitos desafios e o planejamento em torno desse tema é fundamental para fortalecer compromissos públicos políticos e de financiamentos”, enfatiza Rubel.
Para Sanjaya Bathia, não existe desastre natural. Segundo ele, todos os desastres acontecem pela forma como a população se comporta e deu como exemplo o Japão. “Morei muitos anos no Japão e os tremores de terras eram constantes, às vezes em escala alta, mas nada acontecia pelo fato de como as construções de lá são feitas”, disse. Mas ele lembra que o Japão é uma exceção. “A população mundial está crescendo e o risco social e econômico é muito alto. A vulnerabilidade das cidades cresce à medida que áreas urbanas de alto risco são ocupadas. O planejamento das cidades tem dado pouca atenção às consequências de ameaças como desastres ocorridos pelo vento e pela água”, finaliza Bathia.
São resilientes as cidades que têm capacidade de resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de desastres, de maneira organizada, assim como prevenir a perda de vidas e bens.
Com o tema Resiliência e Redução do Risco no Ambiente Urbano, o curso é ministrado pelo chefe do escritório Incheon das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres (UNISDR), Sanjaya Bhatia, e por David Stevens, chefe do escritório Brasil UNISDR. As palestras são em inglês com tradução simultânea.
O coordenador de mudanças climáticas da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, José Rubel, explicou que as cidades resilientes dependem de ecossistemas saudáveis, integração às políticas de enfrentamento às mudanças climáticas e conceitos como Agenda 21 e descentralização de competências.
“Está acontecendo uma mudança no padrão de riscos. Os eventos climáticos extremos têm maior frequência, magnitude, extensão territorial e duração. O alerta precoce deve ser em escalas de minutos, horas, mas também, de anos. São muitos desafios e o planejamento em torno desse tema é fundamental para fortalecer compromissos públicos políticos e de financiamentos”, enfatiza Rubel.
Para Sanjaya Bathia, não existe desastre natural. Segundo ele, todos os desastres acontecem pela forma como a população se comporta e deu como exemplo o Japão. “Morei muitos anos no Japão e os tremores de terras eram constantes, às vezes em escala alta, mas nada acontecia pelo fato de como as construções de lá são feitas”, disse. Mas ele lembra que o Japão é uma exceção. “A população mundial está crescendo e o risco social e econômico é muito alto. A vulnerabilidade das cidades cresce à medida que áreas urbanas de alto risco são ocupadas. O planejamento das cidades tem dado pouca atenção às consequências de ameaças como desastres ocorridos pelo vento e pela água”, finaliza Bathia.
São resilientes as cidades que têm capacidade de resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de desastres, de maneira organizada, assim como prevenir a perda de vidas e bens.