PR tem o primeiro Laboratório de Inovação em Saúde do Brasil 17/05/2012 - 14:19
O governo do Paraná aderiu oficialmente no dia 16 de maio à estratégia da Organização Panamericana de Saúde (Opas) para monitorar fatores comportamentais que contribuem para o desenvolvimento e agravamento de doenças. O modelo começa a ser implantado em Curitiba, escolhida pela Opas para ser o primeiro laboratório brasileiro de inovação no manejo de condições crônicas de saúde a partir das unidades básicas de atendimento. Caberá à Secretaria de Estado da Saúde levar a experiência a outros municípios do Paraná.
Carta de intenções que formaliza a adesão à estratégia foi assinada pelo secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto; pelo prefeito de Curitiba, Luciano Ducci; pelo secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso; pela representante da Opas, Neide Glória Garrido; e pelo reitor da PUC, Clemente Ivo Juliatto.
Na prática, Curitiba passa a ser oficialmente o centro de monitoramento e abordagem dos fatores comportamentais que, quando não modificados pela população, contribuem para o desenvolvimento e o agravamento de doenças como diabete, que afeta 11% da população a partir de 40 anos; pressão alta, incidente na faixa a partir dos 30 anos; e depressão, que acomete entre 4% e 11%.
Apenas a diabetes e a pressão alta atingem a 277 mil curitibanos, dos quais 190 mil usam a rede pública de saúde. Por isso, o controle eficiente dessas doenças é considerado pelo Ministério da Saúde como um desafio a ser vencido.
“Vivemos um momento especial para essa mudança porque preparamos nossas equipes e temos parceiros comprometidos em melhorar a qualidade de vida das pessoas”, disse o prefeito Luciano Ducci. Ele informou que a capital tem hoje 100 academias ao ar livre e programas desenvolvidos nas regionais municipais que estimulam as pessoas a ter hábitos saudáveis.
“Curitiba tem a capacidade de continuar inovando naquilo que impacta na vida das pessoas e o governo do Estado está levando as experiências de sucesso da capital a todo Paraná”, disse Caputo Neto. Ele citou o programa Mãe Curitibana, que reduziu os índices de mortalidade materno-infantil da cidade e agora está sendo aplicado na Rede Estadual Mãe Paranaense.
A representante da Opas destacou a importância do trabalho já iniciado nas unidades de saúde de Curitiba e lembrou que o objetivo final do laboratório de inovação é mudar práticas de saúde, tanto dos profissionais, na abordagem das pessoas, quanto nos hábitos da população. “O tratamento das condições crônicas deve começar na infância. Nossa população está envelhecendo e é errado esperar que a velhice seja acompanhada de doenças”, disse Neide Garrido.
“Não queremos uma universidade separada do cotidiano das pessoas. Esta pesquisa é importante porque terá resultados que refletem em qualidade de vida”, disse o reitor da PUC-PR, Clemente Ivo Juliatto.
MANUAIS – O papel dos profissionais de saúde, orientando e incentivando os pacientes a modificar hábitos relacionados a alimentação e atividade física, entre outras rotinas, é a base da estratégia. Por isso também foram lançadas no evento as duas versões do Manual do Autocuidado Apoiado – uma para profissionais de saúde e outra para os pacientes aprenderem a atuar diretamente sobre a própria saúde e qualidade de vida.
Esses manuais resultam da discussão prévia realizada entre a Secretaria da Saúde de Curitiba e a Opas, há cerca de dezoito meses, para encaminhar a estratégia.
“Curitiba vai iluminar o Brasil – e possivelmente outros países - com uma solução para um problema que nem internacionalmente está resolvido”, disse o consultor da Opas Eugênio Vilaça Mendes.
Carta de intenções que formaliza a adesão à estratégia foi assinada pelo secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto; pelo prefeito de Curitiba, Luciano Ducci; pelo secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso; pela representante da Opas, Neide Glória Garrido; e pelo reitor da PUC, Clemente Ivo Juliatto.
Na prática, Curitiba passa a ser oficialmente o centro de monitoramento e abordagem dos fatores comportamentais que, quando não modificados pela população, contribuem para o desenvolvimento e o agravamento de doenças como diabete, que afeta 11% da população a partir de 40 anos; pressão alta, incidente na faixa a partir dos 30 anos; e depressão, que acomete entre 4% e 11%.
Apenas a diabetes e a pressão alta atingem a 277 mil curitibanos, dos quais 190 mil usam a rede pública de saúde. Por isso, o controle eficiente dessas doenças é considerado pelo Ministério da Saúde como um desafio a ser vencido.
“Vivemos um momento especial para essa mudança porque preparamos nossas equipes e temos parceiros comprometidos em melhorar a qualidade de vida das pessoas”, disse o prefeito Luciano Ducci. Ele informou que a capital tem hoje 100 academias ao ar livre e programas desenvolvidos nas regionais municipais que estimulam as pessoas a ter hábitos saudáveis.
“Curitiba tem a capacidade de continuar inovando naquilo que impacta na vida das pessoas e o governo do Estado está levando as experiências de sucesso da capital a todo Paraná”, disse Caputo Neto. Ele citou o programa Mãe Curitibana, que reduziu os índices de mortalidade materno-infantil da cidade e agora está sendo aplicado na Rede Estadual Mãe Paranaense.
A representante da Opas destacou a importância do trabalho já iniciado nas unidades de saúde de Curitiba e lembrou que o objetivo final do laboratório de inovação é mudar práticas de saúde, tanto dos profissionais, na abordagem das pessoas, quanto nos hábitos da população. “O tratamento das condições crônicas deve começar na infância. Nossa população está envelhecendo e é errado esperar que a velhice seja acompanhada de doenças”, disse Neide Garrido.
“Não queremos uma universidade separada do cotidiano das pessoas. Esta pesquisa é importante porque terá resultados que refletem em qualidade de vida”, disse o reitor da PUC-PR, Clemente Ivo Juliatto.
MANUAIS – O papel dos profissionais de saúde, orientando e incentivando os pacientes a modificar hábitos relacionados a alimentação e atividade física, entre outras rotinas, é a base da estratégia. Por isso também foram lançadas no evento as duas versões do Manual do Autocuidado Apoiado – uma para profissionais de saúde e outra para os pacientes aprenderem a atuar diretamente sobre a própria saúde e qualidade de vida.
Esses manuais resultam da discussão prévia realizada entre a Secretaria da Saúde de Curitiba e a Opas, há cerca de dezoito meses, para encaminhar a estratégia.
“Curitiba vai iluminar o Brasil – e possivelmente outros países - com uma solução para um problema que nem internacionalmente está resolvido”, disse o consultor da Opas Eugênio Vilaça Mendes.