Paraná cria câmara técnica de produção de mel e derivados 29/06/2011 - 10:04
O Conselho de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar aprovou no dia 28 de junho a criação da Câmara Técnica de Meliponicultura do Estado do Paraná. A câmara vai discutir aspectos relacionados à sanidade, legislação e pesquisas na área da meliponicultura, que é a criação de abelhas nativas, sem ferrão – uma atividade que contribui para a preservação de meio ambiente e para o desenvolvimento agrícola sustentável.
Durante reunião presidida pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o médico veterinário Roberto Carlos de Andrade Silva expôs os motivos que justificaram a criação da câmara. Segundo ele, questões ligadas à sanidade e à legislação do segmento – que serão tema de discussão na câmara – representam um dos entraves para a comercialização de mel e derivados. Também será possível propor e discutir a realização de pesquisas, análises, levantamento de dados e informações necessárias à adoção de políticas públicas para o segmento.
Andrade Silva destacou o aspecto ambiental da atividade, lembrando que as abelhas nativas contribuem para povoamento das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reserva Legal. Além disso, a prática da meliponicultura nessas áreas de preservação representa alternativa de geração de renda para a agricultura familiar, afirmou.
Essas abelhas podem ser criadas no meio rural e urbano, devido à docilidade de suas espécies. Conhecidas popularmente no Brasil como abelhas jataí, uruçu, mandaçaia, guaraipo, mirim, entre outras, elas produzem mel, pólen, própolis e cera de excelente qualidade.
Além disso, a pesquisa científica confirma os benefícios da polinização para o desenvolvimento de sementes, plantios florestais e de frutas e para o aumento da produtividade de culturas importantes. Segundo estudo apresentado na reunião do Cedraf, os polinizadores podem ser responsáveis por um acréscimo de 50% na produção de soja, de 45% a 75% na produção de melão, 40% na produção de café, 35% na produção de laranja, 88% na produção de caju, 43% na produção de algodão e 14% na produção de pêssego.
EXPANSÃO – Em Mandirituba, região metropolitana de Curitiba, existem cerca de 20 produtores organizados em associação, que estão dispostos a apoiar a expansão da criação de abelhas sem ferrão para outras regiões do Estado, como forma de fortalecer a comercialização de mel e derivados e evitar a extinção de espécies de abelhas nativas. No Paraná, das 40 espécies de abelhas sem ferrão conhecidas, restam hoje em torno de 33.
Para o secretário da Agricultura de Mandirituba, Marcos Antonio Dalla Costa, o Paraná dá o exemplo com a criação dessa câmara técnica, que será o fórum para discussão e formulação de políticas para o desenvolvimento da meliponicultura, agricultura por meio da polinização e conservação do meio ambiente. Fonte AEN
Durante reunião presidida pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o médico veterinário Roberto Carlos de Andrade Silva expôs os motivos que justificaram a criação da câmara. Segundo ele, questões ligadas à sanidade e à legislação do segmento – que serão tema de discussão na câmara – representam um dos entraves para a comercialização de mel e derivados. Também será possível propor e discutir a realização de pesquisas, análises, levantamento de dados e informações necessárias à adoção de políticas públicas para o segmento.
Andrade Silva destacou o aspecto ambiental da atividade, lembrando que as abelhas nativas contribuem para povoamento das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reserva Legal. Além disso, a prática da meliponicultura nessas áreas de preservação representa alternativa de geração de renda para a agricultura familiar, afirmou.
Essas abelhas podem ser criadas no meio rural e urbano, devido à docilidade de suas espécies. Conhecidas popularmente no Brasil como abelhas jataí, uruçu, mandaçaia, guaraipo, mirim, entre outras, elas produzem mel, pólen, própolis e cera de excelente qualidade.
Além disso, a pesquisa científica confirma os benefícios da polinização para o desenvolvimento de sementes, plantios florestais e de frutas e para o aumento da produtividade de culturas importantes. Segundo estudo apresentado na reunião do Cedraf, os polinizadores podem ser responsáveis por um acréscimo de 50% na produção de soja, de 45% a 75% na produção de melão, 40% na produção de café, 35% na produção de laranja, 88% na produção de caju, 43% na produção de algodão e 14% na produção de pêssego.
EXPANSÃO – Em Mandirituba, região metropolitana de Curitiba, existem cerca de 20 produtores organizados em associação, que estão dispostos a apoiar a expansão da criação de abelhas sem ferrão para outras regiões do Estado, como forma de fortalecer a comercialização de mel e derivados e evitar a extinção de espécies de abelhas nativas. No Paraná, das 40 espécies de abelhas sem ferrão conhecidas, restam hoje em torno de 33.
Para o secretário da Agricultura de Mandirituba, Marcos Antonio Dalla Costa, o Paraná dá o exemplo com a criação dessa câmara técnica, que será o fórum para discussão e formulação de políticas para o desenvolvimento da meliponicultura, agricultura por meio da polinização e conservação do meio ambiente. Fonte AEN