Parques ambientais para drenagem e contenção de enchentes na RMC 21/06/2013 - 14:21

Para melhorar a drenagem e a contenção de enchentes na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) está desenvolvendo projetos para concepção de 05 parques ambientais além de um plano diretor que prevê as diretrizes de ocupação do Rio Iguaçu. “Além da preservar o meio ambiente, estes locais também serão importantes pontos de turismo, lazer e recreação para a população”, diz Rui Hara, coordenador geral da Comec


Os parques integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2 Drenagem), que custeia projetos que têm por objetivo minimizar impactos ambientais e criar condições para uma gestão sustentável da drenagem urbana. Quando os projetos ficarem prontos, a Comec deverá apresentá-los ao governo federal para captar recursos para os projetos executivos e para implantação.


PARQUES


Estão em fase de elaboração de estudos de concepção o Parque Ambiental Itaqui (em São José dos Pinhais), Parque Ambiental Piraquara (em Piraquara) e o Parque Metropolitano do Iguaçu (em São José dos Pinhais e Piraquara). O mais adiantado é o Parque Ambiental Palmital (em Pinhais) que já está em fase de projeto executivo.


Para promover a proteção, manutenção e recuperação ambiental e paisagística ao longo do Rio Iguaçu está sendo elaborado o Plano Diretor da Área de Interesse Especial Regional do Iguaçu - AIERI. Este estudo tem extensão de 77 km e atinge os municípios de Pinhais, Piraquara, São José dos Pinhais, Curitiba, Araucária, Fazenda Rio Grande, Contenda, Balsa Nova e Lapa. Ao final, o Plano Diretor prevê a implantação do Parque Natural Metropolitano, em local a ser definido.


Com estes parques o governo do Estado quer diminuir o impacto e os prejuízos provocados pelas cheias, ao longo do Rio Iguaçu, e na região metropolitana pois eles incluem medidas para integrar unidades de conservação (corredor de biodiversidade) e melhoria da qualidade da água.


Todos os projetos também vão permitir usos apropriados dos recursos minerais, com práticas conservacionistas (lagoas de pulsação de cheias e usos turísticos das cavas). E a população poderá desfrutar destes parques, que terão usos urbanos apropriados para turismo, lazer e recreação.


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