Plano Diretor Multimodal vai melhorar logística da Região Metropolitana de Curitiba 23/02/2011 - 10:25
O Plano Diretor Multimodal de Curitiba, que envolve dez municípios da região metropolitana, foi apresentado no dia 22 de fevereiro ao secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, durante reunião no auditório do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O novo projeto viário, cujo termo de referência já está no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em Brasília, prevê a implantação do contorno ferroviário, com a retirada dos trilhos da região central e o aproveitamento do traçado para a integração viária e logística da região metropolitana.
O secretário destacou que o novo plano diretor de Curitiba foi feito com a participação de várias prefeituras da região metropolitana. Richa Filho lembrou a importância da implantação do desvio ferroviário para o projeto de expansão da nova linha da Ferroeste, de Guarapuava até o Porto de Paranaguá.
PLANO – O projeto começou como desvio ferroviário e evoluiu para o plano multimodal, com a participação do Governo do Estado, conforme explicou Luiz Hayakawa, funcionário do Instituto de Pesquisa Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e administrador da regional da Matriz. Segundo ele, a coordenação do plano deve ser estadual, uma vez que é um projeto que afeta toda a região.
A proposta do Plano Diretor contempla alternativas em dois grandes troncos (Leste e Oeste), com a integração dos modais ferroviário, rodoviário, cicloviário, aeroportuário e portuário. A integração do contorno ferroviário com o aeroporto daria condições à futura exploração de trens turísticos entre o Porto de Paranaguá e o Aeroporto Afonso Pena.
Por outro lado, segundo Hayakawa, a retirada de trilhos e dos pátios ferroviários de dentro de Curitiba permitirá implantar grandes centros de integração multimodal abrangendo a Linha Verde, a Linha Leste-Oeste, o eixo Avenida das Torres-Aeroporto e a transferência do terminal metropolitano do Guadalupe para a atual rodoferroviária.
O projeto contempla a construção da terceira pista do Aeroporto Afonso Pena e a interligação de regiões como Barreirinha e Parque Iguaçu pelo complexo de transporte, que unirá os principais parques ambientais da cidade e o zoológico, com a possibilidade de exploração turística. O traçado ferroviário a ser desativado daria lugar a ciclovias metropolitanas.
INTEGRAÇÃO - Segundo o Ippuc, a urbanização das áreas ocupadas atualmente pela linha férrea revitalizará grandes áreas da cidade, promovendo a valorização imobiliária e expansão de projetos da Cohab, além de permitir ligações transversais do transporte coletivo. O plano propiciará maior integração de bairros como o Cajuru e o Tarumã e facilitará o acesso ao autódromo de Pinhais.
Outra alternativa estudada é a implantação de transporte coletivo com energias alternativas, aproveitando o gás metano produzido nos aterros sanitários, estrategicamente localizados ao longo do atual traçado do trem. Segundo o estudo do Ippuc, o Plano Diretor Multimodal beneficiará diretamente mais de 630 mil moradores de Curitiba. Além do Ippuc e vários órgãos do município de Curitiba, contribuíram com o estudo as prefeituras de Almirante Tamandaré, Pinhas, São José dos Pinhais, Araucária, Piraquara, Colombo, Campo Largo, Campo Magro e Rio Branco do Sul.
O secretário destacou que o novo plano diretor de Curitiba foi feito com a participação de várias prefeituras da região metropolitana. Richa Filho lembrou a importância da implantação do desvio ferroviário para o projeto de expansão da nova linha da Ferroeste, de Guarapuava até o Porto de Paranaguá.
PLANO – O projeto começou como desvio ferroviário e evoluiu para o plano multimodal, com a participação do Governo do Estado, conforme explicou Luiz Hayakawa, funcionário do Instituto de Pesquisa Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e administrador da regional da Matriz. Segundo ele, a coordenação do plano deve ser estadual, uma vez que é um projeto que afeta toda a região.
A proposta do Plano Diretor contempla alternativas em dois grandes troncos (Leste e Oeste), com a integração dos modais ferroviário, rodoviário, cicloviário, aeroportuário e portuário. A integração do contorno ferroviário com o aeroporto daria condições à futura exploração de trens turísticos entre o Porto de Paranaguá e o Aeroporto Afonso Pena.
Por outro lado, segundo Hayakawa, a retirada de trilhos e dos pátios ferroviários de dentro de Curitiba permitirá implantar grandes centros de integração multimodal abrangendo a Linha Verde, a Linha Leste-Oeste, o eixo Avenida das Torres-Aeroporto e a transferência do terminal metropolitano do Guadalupe para a atual rodoferroviária.
O projeto contempla a construção da terceira pista do Aeroporto Afonso Pena e a interligação de regiões como Barreirinha e Parque Iguaçu pelo complexo de transporte, que unirá os principais parques ambientais da cidade e o zoológico, com a possibilidade de exploração turística. O traçado ferroviário a ser desativado daria lugar a ciclovias metropolitanas.
INTEGRAÇÃO - Segundo o Ippuc, a urbanização das áreas ocupadas atualmente pela linha férrea revitalizará grandes áreas da cidade, promovendo a valorização imobiliária e expansão de projetos da Cohab, além de permitir ligações transversais do transporte coletivo. O plano propiciará maior integração de bairros como o Cajuru e o Tarumã e facilitará o acesso ao autódromo de Pinhais.
Outra alternativa estudada é a implantação de transporte coletivo com energias alternativas, aproveitando o gás metano produzido nos aterros sanitários, estrategicamente localizados ao longo do atual traçado do trem. Segundo o estudo do Ippuc, o Plano Diretor Multimodal beneficiará diretamente mais de 630 mil moradores de Curitiba. Além do Ippuc e vários órgãos do município de Curitiba, contribuíram com o estudo as prefeituras de Almirante Tamandaré, Pinhas, São José dos Pinhais, Araucária, Piraquara, Colombo, Campo Largo, Campo Magro e Rio Branco do Sul.