Prefeito e lideranças de Mandirituba se reúnem na Comec 10/02/2017 - 15:30

O prefeito de Mandirituba, Luis Antônio Biscaia, vereadores e lideranças do município estiveram hoje (10) na sede da Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba) para discutir sobre o transporte coletivo metropolitano. Eles foram recebidos pelo diretor-presidente da Comec, Omar Akel, diretor de Transporte Marcos Scheremeta e o assessor técnico Wilian Correa.

Durante a reunião, o prefeito falou sobre o protesto que moradores fizeram no período da manhã por causa do reajuste da tarifa. Segundo Biscaia, eles reclamam que a nova tarifa inviabiliza a possibilidade dos moradores conseguirem emprego em Curitiba. Ele solicitou a possibilidade da integração com Fazenda Rio Grande. Na ocasião o grupo abordou também sobre o horário das linhas e os problemas que têm ocorrido com os ônibus.

Omar Akel explicou sobre a situação do transporte coletivo metropolitano, que recebe R$ 5 milhões de subsídio por mês do governo do Estado para manutenção da atual integração. Caso não houvesse o subsídio, o valor da passagem poderia ser maior. Quanto à solicitação da integração, serão estudadas alternativas que serão discutidas posteriormente.

Para averiguar a reclamação da população sobre os problemas dos ônibus, Akel determinou que seja feita uma fiscalização na frota de veículos que atendem o município.

REAJUSTE
Em nota técnica, a Comec explicou sobre o reajuste no preço das tarifas. As linhas metropolitanas diretas que atendem Mandirituba tiveram um reajuste médio de 14.04%. Este percentual é menor do que o que ocorreu em Curitiba e nas linhas metropolitanas mais curtas (Campo Magro, Campo Largo, Araucária e Pinhais), cujo reajuste foi de 14.86%.
As linhas que atendem Mandirituba são muito longas. Por exemplo: a linha Curitiba-Areia Branca percorre 53 km e a viagem leva cerca de 1h30 para sair do município e chegar até o centro de Curitiba.
O número de passageiros pagantes por quilômetro (IPK) das linhas que atendem em Mandirituba é muito baixo, de 0,71. O IPK é fator determinante na definição da tarifa, pois quanto maior o IPK, menor a tarifa. E o IPK médio da região metropolitana caiu para 1,31 no último ano. Este índice ainda é maior que o de Mandirituba (0.71).
A atualização das tarifas se fez necessária para a busca do reequilíbrio econômico-financeiro do sistema de transporte coletivo, pois o número de passageiros pagantes metropolitanos reduziu 9% no último ano. Também, houve a correção pelo INPC de 6.58%.
Quanto à questão de segurança, a Comec vem mantendo contato com a Polícia Militar para realizar ações de segurança no transporte coletivo metropolitano.
Nos próximos 06 meses as equipes técnicas da Comec e da Urbs (Urbanização de Curitiba S/A) vão detalhar todas as ações necessárias para a implantação do novo sistema metropolitano de transporte para trazer melhorias para o transporte coletivo de toda a região.


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