Prefeitos da RMC discutem soluções frente à crise econômica 12/05/2017 - 16:14

Os prefeitos e representantes dos municípios da Grande Curitiba se reuniram, no dia 11 de maio, no Salão Brasil da Prefeitura de Curitiba. O encontro faz parte da pauta da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec) para discutir soluções integradas de combate à crise econômica do País. O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, iniciou a reunião falando da importância de se instituir um novo modelo de gestão das contas públicas para que as prefeituras não cheguem ao quadro de insolvência administrativa em que se encontram outros municípios e estados. “Aqui em Curitiba vamos instituir uma Lei de Responsabilidade Fiscal Municipal para que possamos pgarantir que aumentos salariais aumentem de acordo com a realidade da arrecadação do município”, afirmou Greca.
O prefeito também ressaltou que hoje 20% do orçamento anual da Prefeitura é direcionado somente para o custeio da previdência dos servidores públicos. “Caso uma medida não seja adotada agora, em cinco anos esse percentual deve atingir 30%”, explicou. Na sequência, os presentes viram uma apresentação do presidente do Instituto Previdência dos Servidores Municipais de Curitiba (IPMC), José Luiz Costa Taborda Rauen, sobre o CuritibaPrev, novo Fundo de Pensão proposto pelo IPMC, e foram convidados pelo prefeito a conhecerem o modelo. “Todas as cidades que quiserem aderir estão convidadas. Poderíamos formar um Fundo de Pensão Metropolitano de Previdência”, sugeriu Greca.
O prefeito de Fazenda Rio Grande e presidente da Assomec, Márcio Wozniack, propôs uma nova reunião para se discutir um documento único que marque o posicionamento das prefeituras frente à crise. “Sou solidário a achar as soluções em conjunto”, disse. Wozniack também agradeceu à Prefeitura de Curitiba por oferecer a estrutura do IPMC na implementação desse novo modelo previdenciário. “Esse é mais um projeto que pode integrar os municípios da Região Metropolitana de Curitiba. ”
O secretário de Governo de Araucária, Genildo Carvalho, lembra que os municípios arcam com muitas despesas de atendimento à população enquanto repasses federais diminuem. “A união dos prefeitos é necessária para mostrar que é preciso se tomar medidas drásticas agora, medidas de responsabilidade para o equilíbrio das contas públicas”, salientou. “Os municípios sofrem isoladamente, mas compartilham problemas nas áreas de transporte, saúde, entre outros, e precisamos discutir os problemas em conjunto. ”
A crise brasileira afeta a todos os municípios do Brasil, segundo o prefeito da Lapa Paulo César Furiati. “Enquanto a arrecadação cai os compromissos aumentam e, se não tomarmos uma atitude agora, em breve o quadro se tornará inviável”, refletiu. O prefeito Marcelo Puppi, de Campo Largo, reforçou a ideia de que a crise econômica nacional afeta os municípios e os serviços púbicos municipais. “Os prefeitos têm que ter responsabilidade e fazer a ‘lição de casa’ para conhecerem a sua realidade e que, no futuro, a região metropolitana de Curitiba não seja prejudicada”, concluiu.
Também estiveram na reunião o vice-prefeito de Agudos do Sul, Manir Araújo Munhoz Camargo; o chefe de gabinete de Almirante Tamandaré, Rogério de Paula; o prefeito de Araucária, Hissam Hussein Dehaini e sua vice-prefeita Hilda Lukalski Seima; o prefeito de Balsa Nova, Luiz Cláudio Costa; o vice-prefeito de Campina Grande do Sul, Nilson de Jesus Pires Falavinha; o prefeito de Campo Magro, Claudio Cesar Casagrande; o prefeito de Campo do Tenente, Jorge Luiz Quege; a prefeita de Colombo, Izabete Cristina Pavin; a vice-prefeita de Pinhais, Rosa Maria de Jesus Colmbo e o secretário de Finanças de Pinhais, Francisco Oliveira; o secretário de Planejamento de Piraquara, José Luiz Pedrosa; o vice-prefeito de Quatro Barras, Roberto Adamoski; a prefeita de Quitandinha, Maria Júlia Socek Wojcik; o prefeito de São José dos Pinhais, Antonio Benedito Fenelon e o prefeito de Tijucas do Sul, Antonio Cesar Matucheski. 

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