Programa Paraná Sem Lixões é apresentado em seminário 17/04/2013 - 10:54
O gerente da área de resíduos sólidos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, do Ministério do Meio Ambiente, Ronaldo Hipólito Soares, disse no dia 16 de abril, em Curitiba, que o Paraná está na frente de muitos estados brasileiros no que se refere ao cumprimento da Lei Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê o fim dos lixões a céu aberto até o dia 2 de agosto de 2014.
“As discussões sobre resíduos sólidos são mais engajadas na região Sul do Brasil, e o Paraná aparece neste cenário com iniciativas modelo e que seguem o caminho correto para cumprimento da legislação federal”, afirmou Soares na Assembleia Legislativa do Paraná durante Conferência Livre “Cenários sobre a Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil e no Paraná” – realizada pela Frente Parlamentar Ambientalista e Ministério Público Estadual.
No evento, o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, apresentou “O Programa ‘Paraná Sem Lixões’, que está em fase de formatação e tem entre as suas diretrizes a não geração, redução, reutilização, reciclagem, o tratamento dos resíduos e a disposição final adequada dos rejeitos. Cheida disse que o Programa está sendo elaborado em conformidade com a Lei Nacional de Resíduos Sólidos,
Segundo ele, o Programa também inclui o Plano Estadual de Regionalização da Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos, previsto na legislação federal, e que propõe a gestão dos resíduos por meio da formação de consórcios intermunicipais. No Paraná, a ideia é dividir os municípios em cerca de 20 regiões. Cada uma das regiões deverá implementar ações integradas de educação ambiental, coleta, tratamento, e disposição final dos resíduos sólidos urbanos gerados.
“O Plano de Regionalização é um diagnóstico do Estado, fundamental para o estabelecimento de metas e ações a serem desenvolvidas, considerando as características de cada região e também para que os municípios tenham acesso a recursos da União”, destacou Cheida.
O Paraná produz diariamente 20 mil toneladas de resíduos por dia, sendo que deste total apenas 15% são considerados rejeitos e não podem ser reciclados.
CENÁRIO NACIONAL – Ronaldo Hipólito Soares também falou sobre o cenário nacional na gestão dos resíduos, ao lembrar que o Brasil gera atualmente 185 milhões de toneladas de resíduos por dia. Dos 5.570 municípios brasileiros, apenas 1.700 municípios dispõem os resíduos em aterros sanitários. Destes 1.700 que possuem aterro sanitário, 58% estão localizados na região Sul do Brasil.
“Estes dados estão sendo atualizados pelos Estados e deverão compor um Sistema Nacional de Informações que será público. A ideia é saber quanto é gerado de resíduos em cada cidade do Brasil e a atual situação da disposição final”, antecipou Hipólito. “A região do Estado do Paraná tem um perfil melhor, devido ao pioneirismo em ações de reciclagem e inclusão dos catadores”, afirmou.
“As discussões sobre resíduos sólidos são mais engajadas na região Sul do Brasil, e o Paraná aparece neste cenário com iniciativas modelo e que seguem o caminho correto para cumprimento da legislação federal”, afirmou Soares na Assembleia Legislativa do Paraná durante Conferência Livre “Cenários sobre a Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil e no Paraná” – realizada pela Frente Parlamentar Ambientalista e Ministério Público Estadual.
No evento, o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, apresentou “O Programa ‘Paraná Sem Lixões’, que está em fase de formatação e tem entre as suas diretrizes a não geração, redução, reutilização, reciclagem, o tratamento dos resíduos e a disposição final adequada dos rejeitos. Cheida disse que o Programa está sendo elaborado em conformidade com a Lei Nacional de Resíduos Sólidos,
Segundo ele, o Programa também inclui o Plano Estadual de Regionalização da Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos, previsto na legislação federal, e que propõe a gestão dos resíduos por meio da formação de consórcios intermunicipais. No Paraná, a ideia é dividir os municípios em cerca de 20 regiões. Cada uma das regiões deverá implementar ações integradas de educação ambiental, coleta, tratamento, e disposição final dos resíduos sólidos urbanos gerados.
“O Plano de Regionalização é um diagnóstico do Estado, fundamental para o estabelecimento de metas e ações a serem desenvolvidas, considerando as características de cada região e também para que os municípios tenham acesso a recursos da União”, destacou Cheida.
O Paraná produz diariamente 20 mil toneladas de resíduos por dia, sendo que deste total apenas 15% são considerados rejeitos e não podem ser reciclados.
CENÁRIO NACIONAL – Ronaldo Hipólito Soares também falou sobre o cenário nacional na gestão dos resíduos, ao lembrar que o Brasil gera atualmente 185 milhões de toneladas de resíduos por dia. Dos 5.570 municípios brasileiros, apenas 1.700 municípios dispõem os resíduos em aterros sanitários. Destes 1.700 que possuem aterro sanitário, 58% estão localizados na região Sul do Brasil.
“Estes dados estão sendo atualizados pelos Estados e deverão compor um Sistema Nacional de Informações que será público. A ideia é saber quanto é gerado de resíduos em cada cidade do Brasil e a atual situação da disposição final”, antecipou Hipólito. “A região do Estado do Paraná tem um perfil melhor, devido ao pioneirismo em ações de reciclagem e inclusão dos catadores”, afirmou.