Programa levará ações de cidadania e reinserção social para áreas de UPS 07/11/2012 - 10:49
O governo do Estado vai implantar um programa voltado para a cidadania e a reinserção social nas áreas onde estão instaladas Unidades Paraná Seguro (UPS). A iniciativa – que marca o segundo momento das UPS, depois da intervenção da área de segurança – foi discutida no dia 06 de novembro, durante reunião entre o governador em exercício Flávio Arns, os secretários da Segurança, Cid Vasques, e da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, e representantes das secretarias da Saúde, da Educação e da Família e Desenvolvimento Social..
A proposta é integrar ações de várias secretarias e órgãos do governo para levar às comunidades que abrigam UPS atividades e programas nas áreas de educação, esporte, cultura, saúde, trabalho e emprego, entre outras. “A segurança pública é uma das grandes preocupações do governo e as UPS representam uma intervenção importante em áreas violentas. Mas junto com a revitalização desse território, nós temos que ter uma política de cidadania”, disse Arns.
De acordo com o governador em exercício, o governo pretende discutir o assunto com as comunidades, de forma a definir ações adequadas às necessidades e à realidade de cada região. “Nós teremos ações integradas de curtíssimo, curto, médio e longo prazos, a serem definidas e discutidas com as secretarias e com a comunidade. O objetivo é promover a segurança com cidadania”, afirmou.
De acordo com Arns, a iniciativa será implantada como projeto-piloto numa das 10 UPS implantadas em Curitiba, ainda a ser definida. Depois, será estendida para todas as unidades. Além das 10 da capital, já existe uma UPS em Cascavel, na região Oeste. O governador em exercício informou que o governo criará uma unidade permanente para gerenciar o programa.
“Com isso implantaremos políticas públicas que estão faltando nessas regiões e que são necessárias para que a cidadania, os direitos humanos e a inclusão social aconteçam”, afirmou.
DROGAS – A secretária Maria Tereza disse que o combate ao problema das drogas será um dos focos do trabalho. “Nós queremos discutir nesses ambientes onde as UPSs já estão instaladas quais são os problemas mais aflitivos da população em relação às drogas: o que pode ser feito em termos de prevenção, atenção, reinserção social e repressão ao tráfico. E dentro dessa política sobre drogas, o que cabe a cada secretaria de Estado”, disse.
De acordo com ela, a oferta de escola em tempo integral, de cursos de qualificação profissional e de atividades esportivas também tem caráter preventivo e deverá fazer parte do conjunto de medidas. “Identificamos também a necessidade de inclusão de algumas pessoas no mercado de trabalho. Isso pode ser feito em parceria com indústrias, comércio, agricultura familiar, criando a ideia de centros de integração social e de cooperativas sociais”, disse.
Segundo Maria Tereza, esse é um modelo já testado com sucesso em outros países. “Pode ser implantado aqui, como forma de empregar pessoas em situação de maior vulnerabilidade social e que precisem da tutela do Estado para conseguir um trabalho”, disse a secretária.
Para o secretário da Segurança Pública, Cid Vasques, a iniciativa vem num momento em que a criminalidade nas áreas de UPSs está controlada. “Os índices de homicídios comprovadamente já tiveram redução significativa”, afirmou. Ele lembrou que as UPS não são apenas um projeto de polícia. “Trata-se de uma estratégia de revitalização e ocupação dos espaços comunitários, de forma que a atuação do poder público promova a inserção social”, disse.
Também participaram da reunião o comandante geral da Polícia Militar, coronel Roberson Luiz Bondaruk, e o delegado geral da Polícia Civil, Marcus Vinícius da Costa Michelotto.
A proposta é integrar ações de várias secretarias e órgãos do governo para levar às comunidades que abrigam UPS atividades e programas nas áreas de educação, esporte, cultura, saúde, trabalho e emprego, entre outras. “A segurança pública é uma das grandes preocupações do governo e as UPS representam uma intervenção importante em áreas violentas. Mas junto com a revitalização desse território, nós temos que ter uma política de cidadania”, disse Arns.
De acordo com o governador em exercício, o governo pretende discutir o assunto com as comunidades, de forma a definir ações adequadas às necessidades e à realidade de cada região. “Nós teremos ações integradas de curtíssimo, curto, médio e longo prazos, a serem definidas e discutidas com as secretarias e com a comunidade. O objetivo é promover a segurança com cidadania”, afirmou.
De acordo com Arns, a iniciativa será implantada como projeto-piloto numa das 10 UPS implantadas em Curitiba, ainda a ser definida. Depois, será estendida para todas as unidades. Além das 10 da capital, já existe uma UPS em Cascavel, na região Oeste. O governador em exercício informou que o governo criará uma unidade permanente para gerenciar o programa.
“Com isso implantaremos políticas públicas que estão faltando nessas regiões e que são necessárias para que a cidadania, os direitos humanos e a inclusão social aconteçam”, afirmou.
DROGAS – A secretária Maria Tereza disse que o combate ao problema das drogas será um dos focos do trabalho. “Nós queremos discutir nesses ambientes onde as UPSs já estão instaladas quais são os problemas mais aflitivos da população em relação às drogas: o que pode ser feito em termos de prevenção, atenção, reinserção social e repressão ao tráfico. E dentro dessa política sobre drogas, o que cabe a cada secretaria de Estado”, disse.
De acordo com ela, a oferta de escola em tempo integral, de cursos de qualificação profissional e de atividades esportivas também tem caráter preventivo e deverá fazer parte do conjunto de medidas. “Identificamos também a necessidade de inclusão de algumas pessoas no mercado de trabalho. Isso pode ser feito em parceria com indústrias, comércio, agricultura familiar, criando a ideia de centros de integração social e de cooperativas sociais”, disse.
Segundo Maria Tereza, esse é um modelo já testado com sucesso em outros países. “Pode ser implantado aqui, como forma de empregar pessoas em situação de maior vulnerabilidade social e que precisem da tutela do Estado para conseguir um trabalho”, disse a secretária.
Para o secretário da Segurança Pública, Cid Vasques, a iniciativa vem num momento em que a criminalidade nas áreas de UPSs está controlada. “Os índices de homicídios comprovadamente já tiveram redução significativa”, afirmou. Ele lembrou que as UPS não são apenas um projeto de polícia. “Trata-se de uma estratégia de revitalização e ocupação dos espaços comunitários, de forma que a atuação do poder público promova a inserção social”, disse.
Também participaram da reunião o comandante geral da Polícia Militar, coronel Roberson Luiz Bondaruk, e o delegado geral da Polícia Civil, Marcus Vinícius da Costa Michelotto.