Região Metropolitana de Curitiba foi a terceira que mais empregou 22/10/2019 - 17:50

Foto de uma moça costurando


A Região Metropolitana de Curitiba foi a terceira que mais gerou empregos formais em 2019, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Com saldo de 29.043 novos postos, a área que abrange a Capital e outros 28 municípios só perdeu em números absolutos para as grandes São Paulo e Belo Horizonte. Curitiba foi a terceira cidade que mais contratou em 2019.

A Região Metropolitana concentra cerca de 30% da população do Estado e ajudou a impulsionar os resultados do Paraná. Foram 59.295 novas vagas formais de emprego entre janeiro e setembro de 2019, crescimento de 2,28% no número de vagas abertas no mercado paranaense em relação ao mesmo período de 2018.

Os municípios da Região Metropolitana que mais se destacaram no acumulado de 2019 foram Curitiba (19.697 novos postos), São José dos Pinhais (2.972), Pinhais (1.546), Araucária (1.145), Fazenda Rio Grande (1.085), Colombo (1.028), Campo Largo (675), Rio Branco do Sul (311), Campina Grande do Sul (292) e Almirante Tamandaré (261).

Os números do Caged também apontam crescimento proporcional dos empregos nessas cidades em relação ao mesmo período de 2018, com destaque para a Capital (2,91%), São José dos Pinhais (3,36%), Fazenda Rio Grande (7,93%), Rio Branco do Sul (8,08%) e Pinhais (3,95%).

A Região Metropolitana de Curitiba também colocou três municípios entre os 100 que mais empregaram no País em 2019: Curitiba, em 3º; São José dos Pinhais, em 35º; e Pinhais, em 96°.

“Curitiba e Região Metropolitana mostram tendência de continuidade no crescimento. Isso é resultado do trabalho que está sendo desenvolvido para aproximar cada vez mais as empresas das Agências do Trabalhador e da retomada da confiança na economia, o que é fundamental para manter esses números”, destacou o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

SETORES, SUBSETORES E ATIVIDADES - O principal impulsionador do emprego no Estado no ano foi o setor de serviços, com saldo de 36.343 novos empregos, crescimento de 3,5% em relação ao mesmo período de 2018. A mesma tendência foi observada na Região Metropolitana de Curitiba, com 17.593 empregos criados no setor. A construção civil foi o segundo (4.598), impulsionando a atividade imobiliária, seguido pelo comércio (3.820) e indústria de transformação (3.250).

No comércio, a Região Metropolitana de Curitiba foi a única que registrou crescimento, enquanto as grandes São Paulo (-2.617) e Belo Horizonte (-4.658) perderam empregos.

Os subsetores que mais geraram emprego no acumulado de janeiro a setembro de 2019 na Grande Curitiba foram comércio, administração de imóveis e valores mobiliários (9.512), seguido por serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação (2.452), ensino (2.104) e comércio atacadista (1.936).

Em relação às atividades pesquisadas houve um reflexo nos números dos setores de serviço e da construção civil. A primeira posição ficou com serviços combinados de escritório e apoio administrativo (3.540), seguido por construção de edifícios (1.208), atividades relacionadas à organização do transporte de carga (1.175), restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (1.168) e transporte rodoviário de carga (1.073).

CONSTRUÇÃO CIVIL - Segundo a economista Suelen Glinski, do Departamento do Trabalho da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, a Região Metropolitana de Curitiba tem um papel relevante na retomada do crescimento na atividade imobiliária do Estado. “A indústria vem contratando, o que alimenta o ciclo de contratações no setor de serviços, e dá para ver sinais do crescimento da construção civil em todos os índices, o que mostra que o Paraná acompanha a tendência nacional de um mercado mais aquecido”, afirmou.

Em todo o País, a construção civil registrou saldo de 116.530 empregos, crescimento de 5,9% em relação ao ano passado. No Paraná essa retomada significou crescimento de 8,21% em comparação com 2018, o que representou 9.883 novas vagas.

“Vivemos um momento de queda nas taxas básicas de juros para financiamento imobiliário. As pessoas voltaram a comprar e as construtoras e incorporadoras a investir. Esse quadro potencializa a oferta de empregos em regiões muito populosas como as metropolitanas”, acrescentou Glinsk.

BRASIL – O País abriu 157.213 postos de trabalho em setembro, equivalente à variação de 0,40% em relação ao estoque no mês anterior. No acumulado do ano, foram criados 761.776 empregos, com variação de 1,98% em relação ao período de janeiro a setembro de 2018.


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Foto: Gilson Abreu/AEN


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