Reunião com municípios da RMC mostra importância do Plano Diretor 29/05/2014 - 10:43

A Secretaria Estadual do Desenvolvimento Urbano e o Serviço Autônomo Paranacidade promoveram no dia 28 de maio, a 3ª Reunião Técnica sobre o Plano de Ação e Investimentos (PAI) do Plano Diretor Municipal. O encontro lotou o auditório da Secretaria.

Os municípios convidados desta vez foram Adrianópolis, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Doutor Ulysses, Itaperuçu, Matinhos, Quatro Barras, Rio Branco do Sul, Tunas do Paraná, Palmeira, Porto Amazonas e São João do Triunfo.

Além de representantes dos municípios, o encontro contou também com a participação de representantes do vereador em Rio Branco do Sul, João Leomar Guenoa, e de Levi Prestes Monteiro, presidente da Associação de Moradores de Papanduvas, bairro que pertence à Associação de Moradores de Rio Branco do Sul.

MOSTRAR IMPORTÂNCIA - A reunião é sempre direcionada a técnicos municipais das áreas do planejamento urbano, finanças, meio ambiente e social. O principal objetivo é mostrar a importância do Plano de Ação e Investimentos e do Plano Diretor Municipal para a melhor execução de projetos prioritários aos municípios; para a adoção da dimensão territorial no planejamento e gestão permanente nos municípios; e as possibilidades de acesso a recursos do Sistema de Financiamento de Ações nos Municípios do Estado do Paraná (SFM).

As palestras foram ministradas pelo geógrafo Carlos Storer e pelo economista Jerônimo Meira, ambos do Paranacidade, e suscitaram muitos debates e questionamentos. “A maioria entendeu a importância de elaborar um Plano Diretor com participação ampla, democrática e com vistas ao futuro”, disse Storer.

AGENTE TRANSFORMADOR - “Aprendi a ser um melhor agente transformador. Aprendi o que fazer, como fazer e de quem cobrar”, afirmou e Levi Prestes Monteiro. Ele se disse surpreso com o que aprendeu sobre Plano Diretor Municipal.

“Antes desta reunião, pensava que o Plano Diretor Municipal era apenas um papel burocrático. Agora entendi a importância de saber fazer, usar e planejar as cidades. É muito positiva esta preocupação do Poder Executivo com o futuro dos cidadãos e das cidades”, disse.

Ele levou um material sobre a reunião e prometeu ler tudo para saber mais detalhes. “Vou fazer a lição de casa e saber muito mais sobre a importância do Plano Diretor Municipal”, afirmou.

Silmara Belo, secretária municipal de Administração e Finanças de Campina Grande do Sul, onde trabalha há 28 anos, também destacou a importância da reunião. Ela disse que em todos os setores, e principalmente nas prefeituras, há necessidade de técnicos capacitados, treinados e com saber para a administração pública.

“O Governo do Paraná, especialmente pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e o Paranacidade, vem demonstrando esta preocupação em capacitar os gestores públicos. É evidente que os prefeitos da Região Metropolitana de Curitiba já perceberam a necessidade de integração, porque um município já depende do outro”, enfatizou ela.

Silmara cita como exemplo a busca coletiva de soluções para o destino de dejetos e lixo, da mobilidade urbana e do transporte coletivo, entre outros. “São problemas que exigem soluções conjuntas e únicas e devem ser planejadas com responsabilidade”, enfatizou.

Da mesma maneira pensa o arquiteto e urbanista da Prefeitura de Palmeira, Murilo Malucelli Klas. Para ele, é de extrema importância o Poder Executivo se preocupar com o futuro dos municípios. “Muitos passam por condições precárias. Em Palmeira já tivemos gestores que não compreenderam o alcance de um bom Plano Diretor Municipal. Alguns achavam que era só para cumprir metas ao Estatuto da Cidade. Hoje, o PDM passa por revisão e precisamos de mais informações aos nossos técnicos para que possam cumprir realmente com o que o governo estadual esperam, que seja um trabalho de referência”, afirmou.

O vereador em Rio Branco do Sul, João Leomar Gueno, faz parte do Conselho de Desenvolvimento Municipal local e destacou a importância do planejamento a longo prazo de uma cidade. “Rio Branco do Sul tem problemas com terrenos irregulares, com erosões e vamos ter de elaborar normas mais rígidas para evitar riscos futuros com patrimônio e com vidas”, resumiu.

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