Richa determina R$ 10 milhões extras para o combate à dengue no PR 16/12/2015 - 14:57
O governador Beto Richa determinou no dia 16 de dezembro o repasse emergencial de R$ 10 milhões para 299 municípios paranaenses. O combate à dengue inclui-se entre as ações de vigilância em saúde, que recebem recursos do governo estadual durante todo o ano. Só em 2015 foram destinados R$ 68 milhões. Os R$ 10 milhões anunciados pelo governador são um incentivo financeiro, extra, que deverá ser utilizado no fortalecimento do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya. O anúncio da liberação dos recursos foi feita pelo governador durante a reunião do secretariado e, em seguida, na reunião com deputados estaduais.
O objetivo, disse Richa, é reforçar o trabalho de prevenção e intensificar as atividades desenvolvidas pelos municípios, principalmente neste período mais crítico para a proliferação do mosquito transmissor. “Com a chegada do verão e das altas temperaturas, o perigo só aumenta. Por isso, estamos nos antecipando e dando este apoio financeiro para que as prefeituras ampliem as ações junto à população e também façam a sua parte no enfrentamento do mosquito”, destacou o governador.
O recurso será repassado ainda este ano em parcela única, na modalidade fundo a fundo, o que dispensa a necessidade de convênio. Dependendo do porte do município, a prefeitura receberá um valor que varia de R$ 8 mil a até R$ 400 mil, como é o caso de Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa . “É uma ajuda extra que estamos enviando de forma imediata. Além disso, temos colocado à disposição dos municípios toda a nossa estrutura e equipe técnica das regionais de saúde para apoiar no que for preciso”, ressaltou Richa.
CONTRATAÇÃO - O dinheiro extra poderá ser aplicado na contratação temporária de agentes de combate a endemias, confecção e reprodução de material educativo, manutenção de veículos e equipamentos utilizados nas ações, locação de aparelhos, pagamento de despesas com combustível e lubrificantes, aquisição de equipamentos de proteção individual (EPI), compra de insumos para diagnóstico, entre outros itens de consumo.
O incentivo faz parte do programa estadual VigiaSUS, criado justamente para auxiliar as prefeituras na estruturação do setor de vigilância em saúde. “Somos o único Estado do país a manter um bloco de financiamento exclusivo para esta área, responsável pela proteção da saúde da população. Para muitos municípios, o que repassamos anualmente é até maior do que o destinado pelo Ministério da Saúde”, informa o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, que chama a atenção para a responsabilidade de todos no combate ao Aedes aegypti.
“Todos têm tarefas na eliminação dos criadouros do mosquito transmissor. O poder público deve manter a vigilância, e todo cidadão deve vistoriar sua casa, trabalho ou vizinhança a procura de água parada. O perigo é real e triplicou”, ressalta o secretário.
BOLETIM – De acordo com o último boletim informativo da dengue, divulgado pela Secretaria da Saúde nesta quarta, o Paraná já contabiliza 1.089 casos da doença. Os números levam em conta os casos diagnosticados no Estado do mês de agosto até agora.
Grande parte dos casos está concentrada nas regiões Norte, Noroeste, Oeste e Sudoeste. Apesar disso, a cidade com o maior número de registros é Paranaguá, no litoral, com 294 ocorrências confirmadas. Até o momento, pelo menos três municípios já estão em situação de epidemia. São eles: Santa Isabel do Ivaí, Guaraci e Munhoz de Mello.
O boletim aponta ainda que 299 municípios paranaenses são considerados infestados pelo Aedes aegypti e, portanto, correm risco de registrar casos de dengue, zika e febre chikungunya. 37 deles são considerados de alto risco de epidemia, visto que apresentam índices de infestação superiores a 4%. Isso significa que a cada 100 imóveis visitados agentes de endemias pelo menos quatro tinham focos do mosquito.
“Estamos em alerta em todo o Estado. O momento é de convocar a população a também entrar nesta luta, eliminando todo e qualquer criadouro do mosquito dentro de casa ou no quintal”, enfatizou Caputo Neto.
O secretário lembrou ainda que o poder público também não pode se desmobilizar agora com o período de festas. “As prefeituras não podem dar férias coletivas aos profissionais que atuam nesta área. A orientação é intensificar as ações e não parar para recesso”, disse.
CAMPANHA – E por conta da tríplice ameaça (dengue, zika e chikungunya), o Governo do Estado também lança nesta quarta uma nova campanha de rádio e TV para chamar a atenção da população sobre a importância de tornar o combate ao mosquito uma rotina diária. Apelando para o tema “filme de terror”, o vídeo remete ao risco de ter potenciais criadouros em casa, mesmo que em lugares escondidos, como na bandeja externa da geladeira ou em ralos e sanitários com pouco uso.
“Dengue mata. Somente nos últimos cinco anos, mais de 70 pessoas já foram vítimas deste mosquito aqui no Estado. Por isso, decidimos fazer este alerta, mostrando que a situação é grave, principalmente agora com a possibilidade de termos também casos de febre chikungunya e zika no Paraná”, afirmou a chefe do Centro Estadual de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.
O objetivo, disse Richa, é reforçar o trabalho de prevenção e intensificar as atividades desenvolvidas pelos municípios, principalmente neste período mais crítico para a proliferação do mosquito transmissor. “Com a chegada do verão e das altas temperaturas, o perigo só aumenta. Por isso, estamos nos antecipando e dando este apoio financeiro para que as prefeituras ampliem as ações junto à população e também façam a sua parte no enfrentamento do mosquito”, destacou o governador.
O recurso será repassado ainda este ano em parcela única, na modalidade fundo a fundo, o que dispensa a necessidade de convênio. Dependendo do porte do município, a prefeitura receberá um valor que varia de R$ 8 mil a até R$ 400 mil, como é o caso de Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa . “É uma ajuda extra que estamos enviando de forma imediata. Além disso, temos colocado à disposição dos municípios toda a nossa estrutura e equipe técnica das regionais de saúde para apoiar no que for preciso”, ressaltou Richa.
CONTRATAÇÃO - O dinheiro extra poderá ser aplicado na contratação temporária de agentes de combate a endemias, confecção e reprodução de material educativo, manutenção de veículos e equipamentos utilizados nas ações, locação de aparelhos, pagamento de despesas com combustível e lubrificantes, aquisição de equipamentos de proteção individual (EPI), compra de insumos para diagnóstico, entre outros itens de consumo.
O incentivo faz parte do programa estadual VigiaSUS, criado justamente para auxiliar as prefeituras na estruturação do setor de vigilância em saúde. “Somos o único Estado do país a manter um bloco de financiamento exclusivo para esta área, responsável pela proteção da saúde da população. Para muitos municípios, o que repassamos anualmente é até maior do que o destinado pelo Ministério da Saúde”, informa o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, que chama a atenção para a responsabilidade de todos no combate ao Aedes aegypti.
“Todos têm tarefas na eliminação dos criadouros do mosquito transmissor. O poder público deve manter a vigilância, e todo cidadão deve vistoriar sua casa, trabalho ou vizinhança a procura de água parada. O perigo é real e triplicou”, ressalta o secretário.
BOLETIM – De acordo com o último boletim informativo da dengue, divulgado pela Secretaria da Saúde nesta quarta, o Paraná já contabiliza 1.089 casos da doença. Os números levam em conta os casos diagnosticados no Estado do mês de agosto até agora.
Grande parte dos casos está concentrada nas regiões Norte, Noroeste, Oeste e Sudoeste. Apesar disso, a cidade com o maior número de registros é Paranaguá, no litoral, com 294 ocorrências confirmadas. Até o momento, pelo menos três municípios já estão em situação de epidemia. São eles: Santa Isabel do Ivaí, Guaraci e Munhoz de Mello.
O boletim aponta ainda que 299 municípios paranaenses são considerados infestados pelo Aedes aegypti e, portanto, correm risco de registrar casos de dengue, zika e febre chikungunya. 37 deles são considerados de alto risco de epidemia, visto que apresentam índices de infestação superiores a 4%. Isso significa que a cada 100 imóveis visitados agentes de endemias pelo menos quatro tinham focos do mosquito.
“Estamos em alerta em todo o Estado. O momento é de convocar a população a também entrar nesta luta, eliminando todo e qualquer criadouro do mosquito dentro de casa ou no quintal”, enfatizou Caputo Neto.
O secretário lembrou ainda que o poder público também não pode se desmobilizar agora com o período de festas. “As prefeituras não podem dar férias coletivas aos profissionais que atuam nesta área. A orientação é intensificar as ações e não parar para recesso”, disse.
CAMPANHA – E por conta da tríplice ameaça (dengue, zika e chikungunya), o Governo do Estado também lança nesta quarta uma nova campanha de rádio e TV para chamar a atenção da população sobre a importância de tornar o combate ao mosquito uma rotina diária. Apelando para o tema “filme de terror”, o vídeo remete ao risco de ter potenciais criadouros em casa, mesmo que em lugares escondidos, como na bandeja externa da geladeira ou em ralos e sanitários com pouco uso.
“Dengue mata. Somente nos últimos cinco anos, mais de 70 pessoas já foram vítimas deste mosquito aqui no Estado. Por isso, decidimos fazer este alerta, mostrando que a situação é grave, principalmente agora com a possibilidade de termos também casos de febre chikungunya e zika no Paraná”, afirmou a chefe do Centro Estadual de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.