Samu será ampliado para 14 municípios da RMC 27/07/2012 - 11:01

Catorze municípios da Região Metropolitana de Curitiba passarão a contar com o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que já opera na capital. Até o fim de agosto, o serviço será estendido para São José dos Pinhais, Tijucas do Sul, Agudos do Sul, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Rio Negro, Campo do Tenente, Piên, Quitandinha, Araucária, Contenda, Campo Largo, Campo Magro e Bocaiúva do Sul. Cerca de 2,5 milhões de pessoas serão beneficiadas nesta primeira fase do Samu Metropolitano.

“A medida faz parte da estratégia do Governo do Estado para qualificar a rede de urgência e emergência da Região Metropolitana de Curitiba e desafogar os serviços de saúde da capital”, explicou o diretor da 2.ª Regional de Saúde, José Carlos Abreu.

Até o final do ano, mais 84 leitos de UTI estarão disponíveis para o Sistema Único de Saúde na região. A estrutura servirá de retaguarda hospitalar para os atendimentos do Samu – que atende casos de urgência clínica – e do Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência), acionado em casos de emergência com trauma, como acidentes. Também será referência para a Rede Mãe Paranaense.

A Central de Regulação em Curitiba, na qual o serviço já está disponível pelo telefone 192, será responsável por gerenciar os atendimentos. “O Samu regional não tem fronteiras. Se a ambulância de um município já estiver em um atendimento e surgir outra urgência no mesmo local, uma unidade de outro município poderá ser deslocada para lá”, explicou o diretor de Políticas de Urgência da Secretaria, Vinicius Filipak.

QUALIFICAÇÃO – Os veículos foram entregues aos municípios em 2010, pelo governo federal, mas não havia estrutura para realizar o atendimento. A Secretaria de Estado da Saúde treina equipes que atuarão nas bases descentralizadas da primeira fase de implantação. Gestores municipais, enfermeiros, médicos, motoristas de ambulância, telefonistas e outros técnicos participaram do curso de regulação médica promovido pela diretoria de Políticas de Urgência.

O curso apresentou toda a estratégia do Samu regional e detalhou a função de cada profissional durante a rotina de trabalho. Após a estabilização do paciente, a equipe deve descrever a situação da ocorrência à Central de Regulação do Samu. Essas informações dão subsídios para que o paciente seja encaminhado ao serviço de saúde mais adequado à situação. “Fatores como tempo de deslocamento, estrutura do hospital e necessidade médica do paciente influenciam na decisão do médico regulador”, explicou a médica da Sesa, Beatriz Monteiro de Oliveira.

Todo o sistema será gerenciado pela Central de Regulação que já funciona em Curitiba. A Central é responsável por atender as ligações do telefone 192, orientar o solicitante sobre os procedimentos que devem ser adotados antes da chegada da equipe médica e deslocar uma unidade de transporte ao local da ocorrência, seja ele terrestre (ambulâncias) ou aéreo (helicópteros).

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