Técnicos e agricultores do país discutem produção e rentabilidade em Rio Negro 05/11/2014 - 14:33
Técnicos, pesquisadores e agricultores de todo o país se reúnem nos dias 05 e 06 de novembro, no município de Rio Negro, para discutir tecnologias que possam contribuir para o aumento da produtividade, produção e rentabilidade da mandioquinha-salsa. O seminário nacional é promovido pelo Instituto Emater, Embrapa, Souza Cruz e Prefeitura de Rio Negro.
O Paraná hoje tem cerca de 1,1 mil produtores que se dedicam à produção da mandioquinha-salsa, com cultivo em uma área de 2,9 mil hectares e produção anual que chega a 33 mil toneladas. O Estado é o terceiro maior produtor nacional desta olerícola, mas já foi o primeiro na safra 1998/1999, quando colheu aproximadamente 75,6 mil toneladas, com área plantada de 8,2 mil hectares em 3,3 mil propriedades rurais.
Para o coordenador estadual do projeto Olericultura, da Emater, Iniberto Hamerschmidt, a cultura é uma ótima alternativa para a geração de renda na agricultura familiar, mas perdeu importância em função de problemas com a multiplicação das mudas e a consequente diminuição dos níveis de produtividade.
"O nosso agricultor costuma produzir as mudas que vai plantar, aproveitando a lavoura que ele fez para produzir comercialmente. Essas mudas quase sempre não têm qualidade. Por isso, em média, 30% dessas delas acabam não vingando e a plantação fica com falhas. No final, tudo isso reflete na queda do rendimento durante a colheita e baixa remuneração para o trabalho da família", afirma.
Iniberto diz que no VIII Seminário Nacional de Mandioquinha-Salsa os produtores terão a oportunidade de visitar uma propriedade atendida pelo Instituto Emater e Embrapa, que trazem a solução para este problema. “O agricultor tem um viveiro especial apenas para a obtenção das mudas que vai plantar. Nessa área, ele dedica uma atenção especial para a lavoura, cuida melhor, usa cultivar com potencial genético superior e, ao final, pode ter um material para multiplicação de ótima qualidade e com alto potencial para produção", explica.
Os produtores paranaenses começaram a receber orientação do Instituto Emater para a instalação de viveiros para a produção das mudas de mandioquinha-salsa nas últimas duas safras. Com a participação da Embrapa, foram instaladas 20 unidades de referências nas principais regiões produtoras do Estado. Estas plantações também foram feitas usando uma cultivar nova, a Amarela de Senador Amaral, desenvolvida pela Embrapa. "Apenas usando esse material propagador de melhor sanidade, observamos que, em média, a produtividade pode crescer 30% e chegar até a 20 mil quilos por hectare", detalha Iniberto.
Ainda segundo o extensionista, a instalação do viveiro não aumenta o custo de produção. "O produtor deve usar a irrigação, mas em compensação terá aumento no volume de tubérculos colhidos para enviar ao mercado, o que compensa o investimento", conclui.
O VIII Seminário Nacional de Mandioquinha-salsa será realizado na Sociedade União Fuchs, na BR 116, km 110, em Rio Negro. Informações no telefone (41) 3250-2192, na Emater, em Curitiba.
O Paraná hoje tem cerca de 1,1 mil produtores que se dedicam à produção da mandioquinha-salsa, com cultivo em uma área de 2,9 mil hectares e produção anual que chega a 33 mil toneladas. O Estado é o terceiro maior produtor nacional desta olerícola, mas já foi o primeiro na safra 1998/1999, quando colheu aproximadamente 75,6 mil toneladas, com área plantada de 8,2 mil hectares em 3,3 mil propriedades rurais.
Para o coordenador estadual do projeto Olericultura, da Emater, Iniberto Hamerschmidt, a cultura é uma ótima alternativa para a geração de renda na agricultura familiar, mas perdeu importância em função de problemas com a multiplicação das mudas e a consequente diminuição dos níveis de produtividade.
"O nosso agricultor costuma produzir as mudas que vai plantar, aproveitando a lavoura que ele fez para produzir comercialmente. Essas mudas quase sempre não têm qualidade. Por isso, em média, 30% dessas delas acabam não vingando e a plantação fica com falhas. No final, tudo isso reflete na queda do rendimento durante a colheita e baixa remuneração para o trabalho da família", afirma.
Iniberto diz que no VIII Seminário Nacional de Mandioquinha-Salsa os produtores terão a oportunidade de visitar uma propriedade atendida pelo Instituto Emater e Embrapa, que trazem a solução para este problema. “O agricultor tem um viveiro especial apenas para a obtenção das mudas que vai plantar. Nessa área, ele dedica uma atenção especial para a lavoura, cuida melhor, usa cultivar com potencial genético superior e, ao final, pode ter um material para multiplicação de ótima qualidade e com alto potencial para produção", explica.
Os produtores paranaenses começaram a receber orientação do Instituto Emater para a instalação de viveiros para a produção das mudas de mandioquinha-salsa nas últimas duas safras. Com a participação da Embrapa, foram instaladas 20 unidades de referências nas principais regiões produtoras do Estado. Estas plantações também foram feitas usando uma cultivar nova, a Amarela de Senador Amaral, desenvolvida pela Embrapa. "Apenas usando esse material propagador de melhor sanidade, observamos que, em média, a produtividade pode crescer 30% e chegar até a 20 mil quilos por hectare", detalha Iniberto.
Ainda segundo o extensionista, a instalação do viveiro não aumenta o custo de produção. "O produtor deve usar a irrigação, mas em compensação terá aumento no volume de tubérculos colhidos para enviar ao mercado, o que compensa o investimento", conclui.
O VIII Seminário Nacional de Mandioquinha-salsa será realizado na Sociedade União Fuchs, na BR 116, km 110, em Rio Negro. Informações no telefone (41) 3250-2192, na Emater, em Curitiba.